Tonewood: mito ou realidade?
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Tenho uma semi-hollow aqui no formato les paul. Acusticamente? mais ressonante e audível. Ligada a um amp? não noto diferença para qualquer outra les paul normal, mas isso sou eu..
John B- Guitarrista viciado
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Concordo.Não se pode falar nas semi-hallow bodies. Os pups são microfónicos e ai a "caixa de madeira" vai ter impacto no som.
Re: Tonewood: mito ou realidade?
@Luis77. o que se quer é que os pu's sejam o menos microfónicos possíveis...
se partirmos do princípio que todos são (ainda que marginalmente) microfónicos, então não faz sentido dizer que não captam (+/-) a vibração do corpo de uma solid body, certo?
se partirmos do princípio que todos são (ainda que marginalmente) microfónicos, então não faz sentido dizer que não captam (+/-) a vibração do corpo de uma solid body, certo?
Waltheer- Moderador
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Tens razão Skaven, faltou.me esse pormenor.
Mas o que defendo é que quando ligadas a um amp e com as mesma specs, qualquer diferença ou característica que a madeira possa ter, não se vai fazer notar.
Mas o que defendo é que quando ligadas a um amp e com as mesma specs, qualquer diferença ou característica que a madeira possa ter, não se vai fazer notar.
John B- Guitarrista viciado
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Eu ouvi duas les paul custom, uma com fretboard em ébano e outra com fretboard em baked maple e a verdade é que uma soava mais "estridente" do que a outra, se estava influenciado por saber qual era qual, é o mais certo, mas a verdade é que a diferença de som estava lá.
boavida- Moderador
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
e elas tinham exactamente as mesmas características de resto?
John B- Guitarrista viciado
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
"Eu ouvi duas les paul custom, uma com fretboard em ébano e outra com fretboard em baked maple e a verdade é que uma soava mais "estridente" do que a outra, se estava influenciado por saber qual era qual, é o mais certo, mas a verdade é que a diferença de som estava lá."
O que faz sentido e é mencionado no estudo brasileiro. Braços feitos de madeiras de densidades diferentes e, portanto, com flexibilidade diferente, são mais susceptiveis à pressão efectuada pelo braço esquerdo, resultando em alterações no timbre.
O que faz sentido e é mencionado no estudo brasileiro. Braços feitos de madeiras de densidades diferentes e, portanto, com flexibilidade diferente, são mais susceptiveis à pressão efectuada pelo braço esquerdo, resultando em alterações no timbre.
ObiQueloKenobi- Guitar Hero
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Na costum normal tem na ponte um 498T que é um alnico V e um 490R que é alnico II, enquanto que a outra tem dois 57 classic que são alnico II, de resto são semelhantes nas características.
boavida- Moderador
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Todos concordamos que o tom que se obtem da guitarra vem dos pickups, amps, pedais, EQ etc, tudo junto certo?
Mas o SOM que conseguimos reproduzir vem das maos do artista, certo? ou seja,
: um Vai com uma Squier ou Ibanez vai soar a ...Vai.
: Um Petrucci com uma musicman ou com uma gibson vai soar a....Petrucci.
: um Satriani com...... whatever, vocês perceberam.
Muito bem.
Diferença de escalas/fingerboards. tal como tudo, ha quem goste de ebano, ha quem deteste. ha quem adore maple, ha quem perfira pau-rosa. E não é só pela estética. É essencialmente porque se sentem confortáveis a tocar com essa madeira de escala. Os seus movimentos são mais naturais, os dedos sentem-se "em casa".
portanto é perfeitamente plausível que o mesmo musico, pegando em duas guitarras iguais ao minimo detalhe mas com fretboards diferentes, ele obtenha um som completamente diferente.
Eu diria que bem mais marcante para o som que o guitarrista consegue obter é o tamanho/radius da escala, do que propriamente a madeira de que é feita.
E pronto, já meti a colherada outra vez. Não aprendo...
Mas o SOM que conseguimos reproduzir vem das maos do artista, certo? ou seja,
: um Vai com uma Squier ou Ibanez vai soar a ...Vai.
: Um Petrucci com uma musicman ou com uma gibson vai soar a....Petrucci.
: um Satriani com...... whatever, vocês perceberam.
Muito bem.
Diferença de escalas/fingerboards. tal como tudo, ha quem goste de ebano, ha quem deteste. ha quem adore maple, ha quem perfira pau-rosa. E não é só pela estética. É essencialmente porque se sentem confortáveis a tocar com essa madeira de escala. Os seus movimentos são mais naturais, os dedos sentem-se "em casa".
portanto é perfeitamente plausível que o mesmo musico, pegando em duas guitarras iguais ao minimo detalhe mas com fretboards diferentes, ele obtenha um som completamente diferente.
Eu diria que bem mais marcante para o som que o guitarrista consegue obter é o tamanho/radius da escala, do que propriamente a madeira de que é feita.
E pronto, já meti a colherada outra vez. Não aprendo...
Z3D- Guitar GOD
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Agora sim
boavida- Moderador
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
lore escreveu:lembro-me de uma strat feita pelo Vitor Paulo corpo em mogno que nao tinha o som brite das strats convencionais . Talvez o Slider tb se lembre dela
Lembro-me sim;também dei uma ajuda aqui e ali e é um guitarrão de repeito.
A saber: tem um corpo e braço em mogno,um set de pickups da Bare Knuckle e soa um pouco mais "dark" que uma Strato convencional,e aqui não há a desculpa de os pickups serem vulgares,muito pelo contrário!
Ao fim e ao cabo este tópico é mais uma "demanda do Santo Graal".Quando alguém me pede conselhos relativamente à escolha de uma guitarra,há duas hipóteses possíveis:
1 - Procura um som absolutamente convencional,e as possíveis escolhas vão cair invariávelmente nas strats,tele's LP's,SG's e parecidas;o costume do dia a dia.
2 - Procura uma tonalidade um pouco fora do comum,então aqui já é preciso ter muita coisa em consideração,porque há sonoridades que por e simplesmente não se fabricam como se estivéssemos perante um puzzle;aqui já não basta tentar escolher os materiais,hardware,set de construção/montagem,etc...!Aqui o factor tempo/amadurecimento/envelhecimento natural/whatever....aqui já entram outros factores na equação!
...e é tudo muito subjectivo e controverso,e como cada um tem os seus gostos e sensibilidades,o que para mim soa bem pode muito bem soar mau para outros e vice-versa.
Na minha opinião pessoal,e ao fim destes anos todos a levar com guitarras (e não só...!) de todas as proveniências e mais algumas,eu noto diferenças nítidas entre algumas madeiras mais específicas,isto dentro do mesmo modelo/formato de guitarra e com os mesmos specs.
Como já disse diversas vezes aqui no fórum,o que determina o som final de uma guitarra,é o todo envolvido,desde a escolha dos materiais,à método de construção,hardware,setup e acima de tudo...o estafermo do kit-de-unhas!
Slider56- ADMINISTRADOR
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
isto está animado...
mais uma acha...
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bmror- Guitarrista de fim-de-semana
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Só o timbre e o aspecto de cada uma dessas placas de madeira em bruto são fantásticos, então quando trabalhados God...
em acústicas tudo bem, mas isso não resolve a questão que aqui debatemos quanto a solid bodies e captação de pickups das diferentes madeiras.
em acústicas tudo bem, mas isso não resolve a questão que aqui debatemos quanto a solid bodies e captação de pickups das diferentes madeiras.
John B- Guitarrista viciado
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
sim eu sei...
vi este video á uns tempos e lembrei-me logo dele quando o tópico começou a "aquecer"
vi este video á uns tempos e lembrei-me logo dele quando o tópico começou a "aquecer"
bmror- Guitarrista de fim-de-semana
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Só para ter a certeza que estou a entender: alguém está a dizer que madeiras mais sólidas ou mais densas não perpetuam a vibração das cordas?
Nas guitarras acústicas isso é claramente fácil de comprovar na comparação madeiras sólidas vs madeiras laminadas, mas o que isto comprova não é só que a caixa vibra melhor e durante mais tempo, mas que toda a guitarra vibra melhor e durante mais tempo - se pararem as cordas, o som da caixa não vai continuar durante muito tempo.
Nas elétricas poderia ser mais complicado, mas não impossível. Basta pegar-se numa Squier Bullet Stratocaster (ou uma Stagg das mais baratuxas, ou uma XP, take your pick), fazer rewiring e substituicao de tudo que a separa de uma Fender Stratocaster MIA (excepto, obviamente, o braço e o corpo), e comparar com a MIA. Se calhar optar por fazer isso com um amp Solid State (ou gravação directa com 1 interface), para eliminar variáveis como o aquecimento das válvulas.
Ou está-se-me a escapar algo e isto já foi sugerido, feito e os resultados analisados? (Confesso que não li o "estudo")
A mim parece-me meio evidente à priori que a Fender vai ter um som mais cheio e melhor sustain, por ter madeira mais densa e melhor cuidada, ao passo que a Squier, com a madeira mais fraca, não só vai ter um som mais fraco como o vai deixar morrer mais cedo. Tudo isto porque, como já foi dito, a Fender vai propagar melhor as frequências do que a Squier.
Em relação à conversa de madeiras de igual densidade mas tipos diferentes (Maple vs Basswood, por exemplo - atenção que nem toda a Basswood é má e nem tudo o que é Maple é bom), a questão será quais as frequências que são melhor propagadas.
IMO, a estrutura da madeira faz diferença, embora haja imensos outros elementos (o amp e os efeitos sendo os principais, em estúdio; em palco, a acústica também tem uma influência significativa) que podem diluir essa diferença.
A forma da madeira também poderá ter influência (em termos físicos, as frequências não se hão de propagar da mesma forma numa Flying V como numa Telecaster, e acredito que a interacção entre algumas frequências poderá levar a uma redução de frequências numa que na outra não acontece). Acredito que a diferença, numa situação de mesma madeira, mesma massa e mesmo equipamento seja mínima, mas existe. Diria no entanto que a probabilidade de essa diferença superar a questão do gosto pessoal é 0 (não vou comprar uma guitarra cujo formato não gosto por ler um estudo a dizer que tem um sustain maior, até porque há formas de compensar isso sem comprometer a forma).
Se calhar outra pergunta mais prática é se a eventual diferença entre tones (seja do fretboard, do braço ou do corpo) não é compensável de outra forma (para a maioria das aplicações - não vou conseguir ter um sustain de uma Fender MIA numa Squier Bullet), ou seja, se através de equalização (em pedal, no amp, wtv), não consigo compensar o efeito da madeira da guitarra que eu gosto/tenho tem para obter o tone que eu quero. Eu diria que sim (se bem que depois é discutível se é mais eficaz gastar o dinheiro no equipamento para compensar ou numa guitarra que esteja mais perto do tone desejado à partida).
Nas guitarras acústicas isso é claramente fácil de comprovar na comparação madeiras sólidas vs madeiras laminadas, mas o que isto comprova não é só que a caixa vibra melhor e durante mais tempo, mas que toda a guitarra vibra melhor e durante mais tempo - se pararem as cordas, o som da caixa não vai continuar durante muito tempo.
Nas elétricas poderia ser mais complicado, mas não impossível. Basta pegar-se numa Squier Bullet Stratocaster (ou uma Stagg das mais baratuxas, ou uma XP, take your pick), fazer rewiring e substituicao de tudo que a separa de uma Fender Stratocaster MIA (excepto, obviamente, o braço e o corpo), e comparar com a MIA. Se calhar optar por fazer isso com um amp Solid State (ou gravação directa com 1 interface), para eliminar variáveis como o aquecimento das válvulas.
Ou está-se-me a escapar algo e isto já foi sugerido, feito e os resultados analisados? (Confesso que não li o "estudo")
A mim parece-me meio evidente à priori que a Fender vai ter um som mais cheio e melhor sustain, por ter madeira mais densa e melhor cuidada, ao passo que a Squier, com a madeira mais fraca, não só vai ter um som mais fraco como o vai deixar morrer mais cedo. Tudo isto porque, como já foi dito, a Fender vai propagar melhor as frequências do que a Squier.
Em relação à conversa de madeiras de igual densidade mas tipos diferentes (Maple vs Basswood, por exemplo - atenção que nem toda a Basswood é má e nem tudo o que é Maple é bom), a questão será quais as frequências que são melhor propagadas.
IMO, a estrutura da madeira faz diferença, embora haja imensos outros elementos (o amp e os efeitos sendo os principais, em estúdio; em palco, a acústica também tem uma influência significativa) que podem diluir essa diferença.
A forma da madeira também poderá ter influência (em termos físicos, as frequências não se hão de propagar da mesma forma numa Flying V como numa Telecaster, e acredito que a interacção entre algumas frequências poderá levar a uma redução de frequências numa que na outra não acontece). Acredito que a diferença, numa situação de mesma madeira, mesma massa e mesmo equipamento seja mínima, mas existe. Diria no entanto que a probabilidade de essa diferença superar a questão do gosto pessoal é 0 (não vou comprar uma guitarra cujo formato não gosto por ler um estudo a dizer que tem um sustain maior, até porque há formas de compensar isso sem comprometer a forma).
Se calhar outra pergunta mais prática é se a eventual diferença entre tones (seja do fretboard, do braço ou do corpo) não é compensável de outra forma (para a maioria das aplicações - não vou conseguir ter um sustain de uma Fender MIA numa Squier Bullet), ou seja, se através de equalização (em pedal, no amp, wtv), não consigo compensar o efeito da madeira da guitarra que eu gosto/tenho tem para obter o tone que eu quero. Eu diria que sim (se bem que depois é discutível se é mais eficaz gastar o dinheiro no equipamento para compensar ou numa guitarra que esteja mais perto do tone desejado à partida).
skryptus- Aprendiz de guitarra
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
@skryptus:
sim basicamente o que se discute é se a influencia da madeira numa solid body é ou não perceptível - porque há influência (aqui todos concordamos, certo?). Estamos a falar de guitarra ligada a um amp / interface sem efeitos e sem Eq.
Se podemos a (suposta) diferença entre tones? podemos claro. por esse motivo existem 300 mil marcas e modelos de cordas, pickups, pedais, amps, cabos, palhetas,...
sim basicamente o que se discute é se a influencia da madeira numa solid body é ou não perceptível - porque há influência (aqui todos concordamos, certo?). Estamos a falar de guitarra ligada a um amp / interface sem efeitos e sem Eq.
Se podemos a (suposta) diferença entre tones? podemos claro. por esse motivo existem 300 mil marcas e modelos de cordas, pickups, pedais, amps, cabos, palhetas,...
Waltheer- Moderador
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Skryptus escreveu:Em relação à conversa de madeiras de igual densidade mas tipos diferentes (Maple vs Basswood, por exemplo - atenção que nem toda a Basswood é má e nem tudo o que é Maple é bom), a questão será quais as frequências que são melhor propagadas.
Tocaste aqui num ponto verdadeiramente pertinente e que muita malta menos experiente costuma ignorar: a qualidade das madeiras e o tratamento que levam (ou não...!) antes de serem cortadas para corpos e braços.Segundo marceneiros experientes,e não necessáriamente luthiers,a vasta maioria das madeiras usadas na construção de instrumentos de cordas tem diversos graus de qualidade e ressonância.Realmente quando se fala por exemplo do famoso swamp ash que caracteriza as melhores Fender's nos primeiros 15 a 20 anos,há que ter em conta a proveniência dessa madeira e o tratamento.O mesmo se aplica ao mogno das Honduras que também tem grade #AAA e cavacos que nem para lareiras prestam....! (o mogno africano,também conhecido como sapel,não lhe fica atrás....)
Não é fácil conjugar e reunir the best of the best para atingir um objectivo que satisfaça na totalidade tudo e todos.Como disse lá atrás,cabe a cada um decidir o que quer,como quer e em que circunstâncias;é muito pessoal...
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Algumas Jack & Danny são de mogno. Mesma escala que as Gibson (tanto as lp's como as flying V como as Sg). Já toquei numa stock que era um nojo e já toquei noutra que até me pareceu uma boa base para mods... mas...
NUNCA, MAS NUNCA, por mais alterações que façam de pickups, bridge, tuners, nut,... vão soar como uma Gibson. E se me arranjarem uma que fique perto, eu compro-a sem pensar duas vezes.
NUNCA, MAS NUNCA, por mais alterações que façam de pickups, bridge, tuners, nut,... vão soar como uma Gibson. E se me arranjarem uma que fique perto, eu compro-a sem pensar duas vezes.
Waltheer- Moderador
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Por essas e por outras é que eu não vou à bola com as standards de dois humbuckers que por aí andam.As velhas Firebird's com o mini-humbuckers da época ainda me agradam...
Slider56- ADMINISTRADOR
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Vamos esquecer que se trata de uma lojae que são duas pessoas diferentes a tocar
ObiQueloKenobi- Guitar Hero
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
@Obi: uma coisa muito interessante:
Nos dois estudos publicados e já mencionados que dizem que não há diferença: tipo de bridge: telecaster.
Neste video: vintage style tyremolo (é um wilkinson) e Pu's montados directamente no corpo.
Nos dois estudos publicados e já mencionados que dizem que não há diferença: tipo de bridge: telecaster.
Neste video: vintage style tyremolo (é um wilkinson) e Pu's montados directamente no corpo.
Waltheer- Moderador
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Eu, obviamente, tenho as minhas ideias formadas (baseadas na minha experiência e no que tenho lido). Mas também sei que por vezes "ouvimos" aquilo que queremos. Já notei diferenças em coisas tão "estúpidas" como mudar o fio condutor dos pickups, wax potting, substituir pickup rings de plástico por uns de metal.... até com setups!
Waltheer- Moderador
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
Pah, eu acredito que o diferente tipo de vibração de cada madeira vai influenciar a vibração da corda e por sua vez o timbre, mas não ao ponto de justificar diferenças de centenas de euros nos preços e buscas obsessivas por "aquele tom". São bué variáveis a ter em conta, nomeadamente o tipo de hardware e formato da guitarra, o tipo de madeira é levado demasiado a sério : )
Entre serradura, pó de talco e bicarbonato, acho que não haveria diferença
Entre serradura, pó de talco e bicarbonato, acho que não haveria diferença
ObiQueloKenobi- Guitar Hero
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Re: Tonewood: mito ou realidade?
@obi: olha que as madeiras são caras. Provavelmente há 50 anos atrás, a facilidade de encontrar madeiras bem secas (e só me refiro aqui em questões de estabilidade) era maior do que actualmente. Com a entrada em vigor de leis como a CITES, a proibição de abater/ importar determinadas espécies, a "norma" de secar madeira em estufa,... é natural que uma madeira de qualidade seja cara.
Dou alguns exemplos:
-Koa. É a madeira de uma árvore que só cresce no Havai e que foi muito usada por construtores como o Bernie Rico e o Neal Moser. Está actualmente proibida de abate. Se já era cara, então agora é proibitiva...
-Splated Maple: não sendo propriamente uma espécie de madeira, é um fenómeno de "coloração" que ocorre por acção de um fungo, logo é +/- incomum e de padrões completamente imprevisíveis (podes ter spalted que é bonito e outro que é horrível)
-Burl woods (qualquer espécie), como o exemplo acima, é um crescimento anormal causado por um fungo.
-raízes: qualquer madeira cortada da raíz (ou melhor do fim do troco/ início do sistema de raízes) é mais densa e mais apelativa visualmente. E como cada árvore só tem uma raíz...
Dou alguns exemplos:
-Koa. É a madeira de uma árvore que só cresce no Havai e que foi muito usada por construtores como o Bernie Rico e o Neal Moser. Está actualmente proibida de abate. Se já era cara, então agora é proibitiva...
-Splated Maple: não sendo propriamente uma espécie de madeira, é um fenómeno de "coloração" que ocorre por acção de um fungo, logo é +/- incomum e de padrões completamente imprevisíveis (podes ter spalted que é bonito e outro que é horrível)
-Burl woods (qualquer espécie), como o exemplo acima, é um crescimento anormal causado por um fungo.
-raízes: qualquer madeira cortada da raíz (ou melhor do fim do troco/ início do sistema de raízes) é mais densa e mais apelativa visualmente. E como cada árvore só tem uma raíz...
Waltheer- Moderador
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