Modelo de squier

Bom... Parece que não sou o único com este tipo de opinião lol.

É fácil de perceber: "a guitarra está descompensada...?! Não há problema: por uma quantia "irrisória" nós fazemos o setup..."

Slider, referia-me às guitarras em exposição... que provavelmente estão piores do que as que ainda estão na caixa.

Em termos de guitarras não posso falar pois nunca comprei lá nada
Mas um amigo meu comprou lá um toby ( baixo )
Ele vinha com o pré avariado, ao trocarem por outro e fazerem o dito setup de oferta, massacraram os parafusos e plate e ainda 'arrancaram pedaço ' da pestana
O que fez com que uma semana depois a corda mais grossa já não se segurasse.
Responsabilidades para eles: zero.

É certo que ele também foi irresponsável em não verificar na hora. Mas era só para deixar o feedback dos serviços apretechados deles.

Kouros escreveu:Slider, referia-me às guitarras em exposição... que provavelmente estão piores do que as que ainda estão na caixa.

Bem sei,mas tal como o Cardozo disse,já lá vi um pouco de tudo,desde guitarras com cordas absolutamente intocáveis tal era o avançado grau de oxidação,como também guitarras expostas absolutamente descompensadas.Dava para tocar um bocado,mas para avaliação rigorosa,algumas deixavam muito a desejar.

Já comprei muita coisa na Lismúsica (tenho lá 3 amigos de longa data),e tenho notado um certo decrescimento geral,quer no stock existente,quer na apresentação de alguns items.Parece que a crise e as fracas vendas devem ter alguma coisa que ver com isto...!

Não conheço a loja em questão, mas aqui no porto o cenário no que concerne ao stock de exposição é lamentável, é o pessoal querer comprar/experimentar algo e a loja não ter. Tirando duas excepções "e meia" é este o retrato aqui da zona.

Deixa lá que cá em baixo,uns melhores que outros,mas também se verifica quase a mesma coisa...

Em parte até é compreensível a falta de motivaçao em ter sempre tudo jeitoso...

Nos dias que correm devem ter muito mais gente a experimentar guitarras, o problema é que depois mandam vir de fora. Antigamente experimentava-se para comprar.

Há alguns anos de conversa com o dono da Lismúsica,o senhor Canelhas contou-me que as marcas directamente impõem regras que estão muito bem para os mercados a sério( Europa,States e oriente),mas com um mercado tão insignificante e quase inexistente como é o caso nacional,se não se encomendam um número mínimo de items...esqueçam lá isso.

Têm muitas vezes de se socorrer dos importadores/distribuidores internacionais,que são entidades que compram às quantidades industrias e revendem um pouco por toda a parte.Já lá vão os tempos em que as diversas lojas do ramo contractavam directamente com as marcas e encomendavam quantidades que o mercado nacional ia absorvendo.Nos tempos que correm,se uma loja conseguir vender num mês 10 a 20% do stock é um milagre,mesmo considerando instrumentos low cost.

Excepções...? MrJack que não vende material da treta,e basta-lhe vender meia dúzia de guitarras,efeitos,amps,etc, e está o mês feito!

Mas muitas vezes não compensa mandar vir de fora, para poupar 10 a 20 euros prefiro comprar na loja.

Mas mesmo assim, e dando preferência às lojas, já estou a espera há 2 meses do preço da nova digitech RP360XP, e numa das lojas nem sequer me arranjavam este modelo so rp360 (sem pedal volume/expressão)

80% do meu material é comprado fora.
Sei que muitas lojas em Portugal já têm preços equivalentes.Mas não compro fora só por os preços.
O meu problema é que no Alentejo pelo menos num raio de 50 km da minha residência tudo se limita em termos de stock ao pack de iniciante da squier,a uma Ibanez RG de 200€ à venda a 300€, 2 ou 3 acústicas da SX à venda por 250€ ou mais e 2 ou 3 clássicas onde é completamente impossível tocar o que quer que seja porque a acção das cordas tem um 1cm de altura
Quando vou a Lisboa com tempo para passear(que é raro), gosto de experimentar sempre umas guitarras e acabo sempre por comprar alguma coisa que me faça falta nem que seja 2 ou 3 conjuntos de cordas.
Mas aqui no Alentejo é praticamente impossível comprar alguma coisa nas lojas.
Se morasse numa grande cidade possivelmente mudava de hábitos,comprava mais dentro do que fora do país.
Mas para o pessoal daqui é complicado.
SrCardozo tenho uma historia quase igual à tua.
Um amigo meu que tocou comigo numa banda que tive comprou o seu primeiro baixo na Lismusica.
Era um pack da Squier.
A certa altura o amp deixou de funcionar e eles exigiram que enviasse o pack completo para reparação e não só o amp.
2 semanas mais tarde recebeu por os ctt o mesmo pack com o amp a funcionar e o baixo com uma valente rachadela na pintura perto da entrada do jack.
A lismusica nunca se responsabilizou por o dano e disse que mexeram no baixo mas não tinha ficado com nenhum dano.E passou as responsabilidades aos CTT.
E o meu amigo não só ficou com o amp arranjado como ganhou um relic grátis.

Sou um utilizador assíduo da Lismusica, já tive amplificadores com problemas dos quais foram prontamente resolvidos pela parte deles, não tenho uma única razão de queixa nem cota nas vendas deles, mas duvido que tivessem feito algo desse género.

Também já lá comprei carradas de coisas e nunca me falharam,mas que a casa tem vindo a decair nos últimos 3 ou 4 anos,disso não hajam dúvidas,infelizmente...

Voltando a intrumeter-me no assunto, todas as 'criticas' que frizei neste tópico foi de serviços prestados neste último ano...Não tenho experiencia em anos anteriores.

Alexcoupe não estou a dizer que a loja não presta nem presta qualquer serviço com qualidade.
Eu também cheguei a comprar lá um Line 6 spider e ele nunca teve um único problema.
O que é certo é que isso aconteceu.
Eles dizem que foi durante o transporte e eu acho estranho que aquilo ficasse assim durante o transporte.Aquilo estava dentro da caixa do pack.E a caixa estava inteira.Sem danos.
E agora quando li o comentário do SrCardozo lembrei-me do episodio que aconteceu com um ex baixista de uma banda que tive e partilhei.
É claro que quanto mais serviços e vendas uma loja fizer mais probabilidade têm de um dia um ser menos bem conseguido.