Conheces aquela band ... esquece ...

muita bom scott henderson tenho a discografia toda. foram gajos como ele que me fizeram querer estudar e desenvolver cenas na guitarra

Kansas!

ui, tantas...

para que gosta de rock gótico (a lá anos 80), descobri uns russos há pouco tempo: She past Away



e dentro do shoegaze/post/ whatever:

os True Widow:

Bom vou ter de desenterrar o tópico, mas agora lembrei de outra banda desconhecida mas que era muito popular no final dos anos 70 e início dos anos 80, que eram do punk rock/mod revival, The Jam, cujo o vocalista da banda iria ser um das referências e influências das bandas de Britpop, o Paul Weller.

Aproveito para deixar aqui duas bandas aqui da minha zona

Eu Enquanto Cresci:

-> Pega no disco de vinil.
-> Abre o gira-discos
-> Pega na agulha e põe a tocar devagar para não riscar
-> escolhe as rotações certas 45/60
-> apaga a luz e fica com os teus amigos a ouvir o disco todo porque já leste e releste a capa e a admiras-te até te cairem os olhos a imaginares onde foram tiradas as fotos.
-> Pode ser que para a semana alguém consiga emprestar o LP novo de Sid Vicious... que o dono é um gajo de Lisboa...

-> Adolescentes Hoje em dia:

-> Abre o Youtube/Spotify
-> Clica duas vezes com o rato na pesquisa
-> Ouve 20 segundos deste gajo
-> Ouve 15 segundos daquela musica do anuncio da ....
-> Ei que fixe este mix do coiso
-> Olha os Battles (1 minuto de sons estranhos q esteve n moda e q nao consigo ouvir)
- Djent é fixe! Emo é que é bom!
- A musica como pastilha elástica sem açucar...

desculpa lá não resisti a responder com 2 memes que me vieram à cabeça xDDD
mas concordo contigo.
embora o 2o meme possa ser bastante bem aplicado contra "hipsters da moda" lolol

Há uma diferença muito grande entre os "ontem" e o "hoje" que não pode ser generalizada assim.

No "nosso" tempo havia todo esse cuidado de ouvir um Álbum do principio ao fim pq tínhamos 8-10 Álbums? Os mais afortunados tinham 20-30? O resto era tudo cassetes muita vez gravadas de outras cassetes e antes de aparecerem os Duplo Decks até gravei muita coisa com o micro do gravador Mono que era de um amigo (aqueles que serviam para meter os jogos do Spectrum) enquanto a Cassete tocava na aparelhagem dele... bastava haver imaginação, o som ficava um nojo mas era como podia ter

Ouvíamos muita vezes os mesmo LPs (ou Cassetes) pq não tínhamos acesso a mais, além de que a quantidade de distrações na altura era muito inferior ao que há hoje, a TV até só tinha 2 canais.

Não havia tantas bandas como há hoje e quando no grupo em nos inseríamos algo despertava mais atenção era fácil quase todos ouvirmos bastante essa(s) banda(s), as novidades eram quase de boca em boca e nalguns programas de rádio, como não havia tanta banda a gravar, regra geral só gravavam as que era boas ou demonstravam potencial, hoje toda a gente pode gravar a qq altura sem sequer sair de casa... Como a oferta era mais escassa e o ficarmos fidelizados numa banda ou em várias era muito comum, papávamos tudo embora por vezes num Álbum só 2-3 realmente era boas e o resto era encher chouriços, mas tinha de ser comprar tudo e hoje podemos escolher.

Hoje há tanta diversidade e oferta que é impossível alguém ficar fidelizado em bandas novas, tirando raras excepções, mas assim de momento não recordo nomes de bandas que tenham aparecido após 2005 para a frente (e até antes) que sejam massivas em termos de Fan base como foram as grandes bandas do passado. Os tempos mudaram e isso nunca mais vai voltar pelas razões que enumerei antes, li em tempos um jornalista a comentar que a última grande banda de rock Americana tinha sido os Guns, pq apareçeram ainda no tempo de se idolatrarem as bandas e se venderem CDs, li isto ha largos anos já (inicios de 2000) e ele acertou na mouche, hoje em dia então temos bandas novas todos os dias a gravar e é impossível saber de todas ou sequer ter interesse pela maioria delas.

Eu pessoalmente já não tenho muita paciência para ouvir um Álbum de enfiada, só se estiver distraído, mas ainda meto música pelo gozo de nada fazer e estar só a apreciar a música, mas nada me faz voltar aos velhos tempos de ter um gira discos com o Live After Death dos Maiden (que era álbum duplo) aberto ao meio em cima do giradiscos a ver a foto brutal que tinha e esticado na cama a imaginar-me a vê-los ao vivo Isso foi-se e percebo a malta mais nova que nunca o fará... agora basta irem ao YT ou a qq site e terem acesso rapidamente a fotos, vídeos, historial, novidades etc, eu faço isso diariamente

No entanto gosto de volta e meia fazer uma playlist com 10-20-30 faixas e meter o velhinho winamp a tocar, e esse conforto compensa a seca que era voltar a cassete, voltar o disco e meter a agulha nas faixas que mais queria ouvir, perde-se o ritual mas ganha-se em comodidade e qualidade de som.

Muita gente fala que no tempo do Vinil é que era, mas esquecem-se que a maioria não tinha um Hi-Fi digno desse nome para tirar o melhor partido dos Vinis, custavam centenas de contos e na malta nova contos era coisa que não abundava, hoje qq merda serve pa ouvir música com muito melhor qualidade, mesmo um vídeo de YT super comprimido é muito melhor que um Hi-Fi com cassetes/gira discos ranhoso com Vinil cheios de "fssttss" e "packs" ou mesmo riscos que às vezes até faziam saltar a agulha para outra faixa

Ainda ha bandas como artic monkeys, Mars Volta, por ex. Com álbuns de topo e com qualidade para rodar o CD todo. É só gostar do estilo e juntares.te ao culto

Para o acknowledgent karaté - the roots and the ruins

Ainda ha bandas como artic monkeys, Mars Volta, por ex. Com álbuns de topo e com qualidade para rodar o CD todo. É só gostar do estilo e juntares.te ao culto

Por acaso são bandas que conheço de nome e é mais que certo que já as ouvi, mas não sei dizer quem são ahahaha, não se inserem no meu estilo musical, mas um dia destes ouço... lembro-me de há uns anos ter ouvido falar muito de Artic e do que ouvi não me encaixou... mas nada como tentar outra vez.


Falando em Álbums completos, há coisa de uns meses "arranjei" a discografia completa de uma banda que teve muito sucesso nos anos 90 mas que eu na altura não suportava aquilo, são todos excelentes músicos sem dúvida mas sempre achei o som chato e a voz então... minha nossa... credo Marias Amélias please não... falo de Dream Theather

Finalmente consegui ouvir a discografia toda deles e embora não goste do vocalista, já consigo tolerar mais e dou por mim a meter por vezes um Álbum ou outro deles enquanto faço outras coisas, fiquei com um favorito: Train of Though.

Por acaso tenho a mesma opinião e não sou o único;os Dream Theatre com aquele vocalista...

Hoje peguei numa banda dos anos 80 que já não ouvia há muito tempo : Ultravox. Tinham cenas interessantes,e peguei por acaso numa cassete e deixei rolar...!

bytewax tks man.
é meio pop ou rock ligeiro mas têm uma vibe que me faz lembrar jamiroquai porcausa do vocalista. ainda assim prefiro sem voz. x)

gosto de ouvir jazz e derivados, com ou sem voz. e gosto de ouvir discos completos, vinil ou flac, ou discos físicos (formato do disco é wave). muitas vezes o mp3 é o mais facil de encontrar (há muita luta à bandeira negra) e muitas vezes há discos e videos que rapidamente ouvimos no youtube (apesar da qualidade merdosa de som)

geralmente não tenho "músicas favoritas" mas sim "discos favoritos" porque diversas vezes o disco transmite uma mensagem com as musicas tocadas, e a ordem em que foram tocadas, cria uma paisagem sonora e assume um significado mais pronunciado que só 1 única música não dá.

sou um bocado exigente quando alguém canta. seja a nível de afinação, ritmo, timbre, colocação, tessitura, improvisação. e gosto de arranjos diferentes como tocar uma balada em swing médio a 5/4. o solo de piano é particularmente bem conduzido. ela improvisa bem com a voz em uníssono com o contrabaixo era mulher pra casar lol xDDD

Essa 'girl' é grande talento! Já tinha visto um concerto no mezzo.

acknowledgement escreveu:é meio pop ou rock ligeiro mas têm uma vibe que me faz lembrar jamiroquai porcausa do vocalista. ainda assim prefiro sem voz. x)

Têm muitas coisas onde fazem fusão jazz/blues/rock com solos jazzados...

Karate:
- New martini
- Sever
- Tow Truck
- Airport

Pessoalmente tb acho a voz meia projectada por cima tipo imitação de pink floyd,

Mas lembrei-me aqui de 2 coisas interessantes, a primeira de uma banda já antiga e a segunda de um guitarrista <pouco> conhecido mas com uma qualidade...

Reparei que falei falei e não mostrei nada... visto que sou mais orientado para um género Musical que muitos de vocês nem devem gostar por isso sequer conhecer aqui fica:

Corria o ano de 1986 numa altura em que o Metal se começava a tornar mais rápido e agressivo deixando para trás as suas algumas das suas raízes e surgiam Bandas com sonoridades novas:



Os suecos Candlemass foram possivelmente a primeira banda a gerar a onda Doom, embora eu pessoalmente não goste da palavra pq não sou fan de Doom Metal. Numa altura em que saiam álbuns como Master of Puppets com riffs rasgastes e outras bandas aceleravam o passo e agressividade, os Candlemass vieram mostrar exactamente o contrário. Uma sonoridade extremamente lenta com vocais muito clean e "Operaticos" conferindo-lhes um som extremamente pesado mas muito Melódico.

O seu primeiro vocalista só o foi no EP incial depois foi substituido por alguém que vinha mesmo de uma formação em Opera, o som mudou ligeiramente mas manteve-se dentro do mesmo registo:







De vez em quando aparecem bandas que estão muito à frente do seu tempo, para mim os Candlemass foram uma delas.



ps: alguns devem estar a pensar... então mas este gajo não gosta da voz de Dream Theather e gosta disto???? É que para mim isto não são Marias Amélias com um microfone

O "Epicus,..." não é um EP, mas sim um álbum. E na história do doom tens que meter tb os black sabbath, trouble, e pentagram...

Vi Candlemass ao vivo com o tipo de solitude Aeternus. pessoalmente, adorei

Sempre o vi como um EP pq não tinha o mesmo numero de musicas que regra geral os LPs tinham (8 +/-), mas também não interessa, as melhores coisas nunca são em quantidade, veja-se o o time play do Reign in Blood


Nunca os vi e tenho muita muita pena, acho que já vieram a PT mas eu estive uma década +/- em que nem ligava a música (fosse que estilo fosse) e perdi muita coisa

bytewax

não me leves a mal mas acho intrigante o teu conceito de solos ajazzados.

jazz é sobre como se toca, não sobre o que se toca. há muita gente a tocar muitas escalas "exóticas" e muitos acordes "manhosos" e a tocar "grooves" e não tocam jazz. tocam outros estilos, até metal por exemplo.

podes tocar metal com a escala/acorde XPTO e as vezes (raras) tocar jazz com uma simples escala maior. o que interessa é a forma como se toca, para ambos os estilos. a forma de frasear é bastante diferente.

isto para te explica que karate é uma banda de rock. rock ligeiro mas é 1 banda de rock. é o feeling da cena. e os solos soam a rock.

se estivesses habituado a ouvir bom jazz, muitas discografias, ouvias a diferença (óbvia) entre os 2 géneros.

não há mal nenhum em ser rock, nem deves considerar menos prestigiante por isso. são apenas "estéticas sonoras". chamar jazz aquela banda de rock a meu ver é macabro.

não é por ter som limpo que é jazz. não é por ter acorde ou escala X ou Y que é jazz. não sei descrever por palavras mas há 1 "feeling" que faz soar a jazz e aquela banda garantidamente não o tem.

também podes tocar com distorção xpto e powerchords e não conseguires tocar metal. se não sentes a musica daquela forma e não fazes soar a metal, podes ter todos os elementos teóricos ou técnicos que não é metal. sem o feeling a metal: não o é.

esses karate podem ser uma banda de rock criativa e boa a experimentar sonoridades. mas não têm 1 pingo de jazz no que tocam. isso te garanto. e não tem mal nenhum. mas posso mostrar-te metal que tenha fusão(jazzrock) à mistura.

acho que a malta hoje em dia gosta de chamar jazz a tudo, e acho muito desrespeitador as pessoas "des-educarem" o publico e "enganarem" o publico.

já vi chamarem jazz a concertos de bossa e samba, ou de musica afro-latina. nao faz sentido/logica nem tem necessidade.

hoje em dia todos querem ter influencias de fusão e jazz como se isso fosse uma coisa que os torna bons. não é. não tem nada a ver. geralmente quem precisa de mostrar k tem influencias de muitos estilos é porque percebe pouco de música e tem necessidade de justificar com palavras o que não consegue transmitir com o que toca. tenho dito.


mpexus a minha maior desilusão no metal foi ouvir dragonforce ao vivo e perceber que aquilo era só teatro e fachada os gajos não tocavam um cú e fingiam que eram guitar heroes. mas depois ouvi maiden
agr já não oiço, existem 99999milhões de discos que quero ouvir de tantos outros generos musicais, durante anos só ouvi metal, agr oiço quase tudo menos metal xDDD (tirando aglumas excepções)

O Jazz do Charlie Christian é o mesmo Jazz da Ella Fitzgerald ou do Pat Martino?

acknowledgement: Não compliques... e não sejas 'macabro' tens muitos conceitos na tua cabeça mas aqui vai na mesma

Um dos álbuns que mais ouvi nas minhas viagens para a escola de jazz do porto -> joe pass -> virtuoso III
Algum do jazz que aprecio e que faz parte da minha coleção pessoal de cd's:
miles, scofield, pastorius, wes mont., billy holiday, pat mat., john macl., emily remler, django r., lester young, george benson, jimmy bruno... joe pass?? herb ellis... coltrane, maria João & Laginha... Pat Martino... Grant Green, Kenny Burrel--..Jimmy Smith (grande album Blue Bash...muito bom mesmo)


eu sempre achei que ouvia jazz de qualidade mas se tu dizes...

acknowledgement escreveu:chamar jazz aquela banda de rock a meu ver é macabro.

- onde é que eu disse que era uma banda jazz?
O que eu postei foi:

bytewax escreveu:Têm muitas coisas onde fazem fusão jazz/blues/rock com solos jazzados...

Se calhar devia ter dito: Têm muitos temas onde podes ouvir fusão jazz/blues/rock/ com solos jazzados

<temos sempre de ter cuidado com o português pois ainda podemos 'enganar' o publico...  

https://en.wikipedia.org/wiki/Pockets_(album)

From Wikipedia, the free encyclopedia

Genre
Post-rock
Jazz fusion


Pockets is an album by Karate. Their jazz influences can be heard more so on than on any other Karate album.

Track listing[edit]
1.With Age – 3:45
2.Water – 5:21
3."The State I'm In" AKA "Goode Buy from Cobbs Creek Park" – 2:39
4.Cacophony – 4:21
5.Alingual – 4:58
6.Tow Truck – 4:01
7.Pines – 4:27
8.Concrete – 8:30



Outra coisa que é gratuita e não des-educa e se calhar devias ler com atenção: http://www.basinstreet.com/articles/latin.htm ...

mpexus a minha maior desilusão no metal foi ouvir dragonforce ao vivo e perceber que aquilo era só teatro e fachada os gajos não tocavam um cú e fingiam que eram guitar heroes. mas depois ouvi maiden

Falas do concerto no Atlântico aqui há uma década atrás? Eu na altura fui ver Maiden e nem sabiam que eram os DragonForce, soava-me a Helloween mas olhei para eles durante 2-3 minutos depois fui buscar cervejas LOL não lhes liguei nenhuma... até pq o som no Atlântico é sempre um nojo e não sendo a banda principal ainda pior...

Eu até gosto de Dragon Force em estúdio, mas reconheço que ao vivo nada daquilo resulta, e perdoem-me dizer isto isto, mas maioria das bandas ao vivo desfazem-se todas... pq há tanto trabalho de estúdio que depois nada daquilo é fazível ao vivo... eu sou daqueles que acha que em estúdio se devia gravar em pistas separadas mas com TODOS a tocar ao mesmo tempo, só assim realmente estás a ser fiel ao que tocas como banda, cada um para seu lado com 3000 clips de áudio que depois cortas/partes, colas e juntas... como os Meshuggah que gravam e depois tem de estar 1 ano a aprender a tocar o que gravaram... embora sejam só 00011000011010001010001000 na corda mais grave

Mas já agora... alguém que até toca melhor Dragon Force "ao vivo" do que eles :





Compreendo e aceito que em gravação depois acertas notas que tenham saído ao lado num solo ou o vocalista desafinou numa parte, mas gravar tudo cada um para seu lado... não me soa a coeso como banda... e temos álbuns que são um mimo de som e ao vivo soa tudo a ensaio... ou então temos outra coisa que eu detesto... Live Albums/DVD em que o som é tudo menos ao vivo.. não existe um engano, não há fora de tempo, não há um feedback:



soar bem soa... mas não soa ao vivo...


Já vi bandas que no entanto era igual ao vivo como era em CD/Vinil... os Coroner foram o mais perfeito exemplo disso, tive a grande sorte de os ter visto ao vivo no longínquo ano de 1989 no Canada a fazer suporte dos Kreator na sua Extreme Agression Tour numa sala muito pequena, mais pequena que o Rock Rende Vous e mais pequeno que o RCA, só com piso único, talvez o dobro do Johny Guitar, o tecto não tinha mais que 2 metros e meio se tanto e deviam caber lá 200 pessoas se tanto, aquilo era uma cave normal de qq casa como é comum no Canada e USA, eu estava habituado à qualidade de som que por cá se fazia e até fiquei parvo lá pois conseguia perceber todos os instrumentos e todas as notas tocadas, os Coroner foram exactamente isto:



A única diferença é a troca de posições no palco entre o Bass e a Guitar, de resto soava assim e até ouvia melhor o som do baixo ao vivo, o que me fez ficar realmente fan deles, pois o gajo é um MONSTRO no baixo. Respeito aos técnicos de Som pq a sala não era de todo preparada (Apocalypse Club que já não existe) para concertos mas tudo o que lá ouvi era clean e não a pastelada que cá ouço e vi lá 2 concertos: Savage Steel com Forbiden e Sacred Reich e depois Coroner com Kreator.

Só para terem noção do espaço daquilo:







Em relação a Jazz, não posso opinar pq é um estilo ouço muito pouco e raramente ouço Jazz "guitarrado" pq sou como o meu pai, prefiro o Piano no Jazz e o instrumental, mas como sou fan do Skolnick dos Testament e ele tem uma projecto Jazz based em que tocam covers, se por acaso não conheceres:











No entanto prefiro mais isto no Jazz:







São (ou eram) um  Trio Japonês e é incrível o "feeling" quem têm para quem tem uma cultura tão diferente.

desculpa bytewax interpretei de forma exagerada a classificação daquela banda.

ainda assim discordo do termo "solos ajazzados". acho que não têm nada de ajazzado e não creio que serem ajazzados contribua para que sejam melhores solos. acho que aquele post que escrevi procurava transmitir uma ideia mais profunda. a cena do "engodo" parece-me um bocado óbvia

quanto ao que ouves, podes ter algum bom gosto (ou não), cada um sabe de si. e ouvir muito não quer dizer escutar a apreciar, e apreciar não quer dizer estudar/transcrever. às vezes não se ouve com atenção. só isso.

tens nomes que não considero músicos de jazz como o jaco e john macl, e parece-me que te focas muito em guitarristas, o que para mim é bastante limitador. conheço esse disco do Joe Pass (virtuoso III) e apesar de ser técnicamente monstruoso e ter uma abordagem musical irreverente, para mim não é lá grande referencia.

já ouviste falar do Joshua Redman a tocar com o Brian Blade? Austin Peralta? Lee Morgan? Freddie Hubbard? já ouviste os discos e concertos do Wynton Marsalis? a harmonia do Bill Evans? e do McCoy Tyner? Herbie Hancock? Keith Jarret? Brad Mehldau? e Joe Henderson?  e aqueles discos famosos do Art Blakey? e o Tristano? Wayne Marsh? há tanta coisa enfim... tenho quase 400 gigas em discos e não me canso de descobrir nova música.

surpreendeu-me não mencionares Jim Hall, no meio de tantos guitarristas que não considero tão interessantes. gravou discos na mesma altura do Joe Pass só que tocava em grupos e sabia interagir melhor em banda.

O Joe Pass teve 1 fase de 'masturbanço' com o NHOP e o Oscar Peterson bem feia só fez barulho na minha opinião. Ha um concerto do Jim Hall em duo com o pianista Petrucciani, muito bom, com muita sensibilidade, espaço, comunicação, interacção, muito sólidos. top mesmo.

Cada um tem certas referencias, a maioria dos nomes que falas são referencias importantes mas para mim há muita coisa mais interessante e talvez mais importante de ouvir se queres conhecer jazz (tirando miles e coltrane).

surpreendeu-me tb não mencionares Parker, há tanta coisa na improvisação actual que vem do Parker.
até certas frases de suposta "fusão" com multiplas aproximações cromaticas do govan(ou outro klkr) com distorção e etc, são simplesmente "réplicas" do que o Parker fazia.

não é nenhuma critica ao que ouves, antes pelo contrário! nem toda agente consegue apreciar certos musicos e fruto disso, acho que podes 'complementar' o pouco que conheces com coisas mais arrojadas. há muita coisa boa para descobrir. (e pelo teu gosto acho que tens boa margem para isso)

PS - vou dar 1 olhadela no link depois.

mpexus
acho que já tinha ouvido mas não me chamou muito atenção, têm um arranjo ou outro, compassos fixes, o guitarrista tem umas malhas, harmonicamente não me seduz muito e na improvisação não acontece nada explosivo.

opa muito do jazz é maioritariamente instrumental, com piano ou sopros. a guitarra nem sempre é 1 instrumento primordial e à partida parece + difícil de captar o publico que um sopro.até já vi azeiteiros do trompete ou do sax a tocar escala maior em cima de beats de Djs em sunsets e acham que fazem música e com videos a gabar-se disso, é ridiculo. podias por lá o wes a tocar que ninguém dava 1 chavo por ele.

pois man, tens algum ouvido para o swing, porque aquele pianista soa bem e soa com feeling porque o gajo tem 1 forma de improvisar muito 'fdd' com 1 feeling bem swingado. o baterista responde-lhe, os gajos são so 3 so que fazem mais musica que bandas de 5 gajos a pala disso. espaço e interacção, os gajos tão a construir juntos.

tens que ouvir o disco Since we Met do Bill Evans, é tipo isto em feeling, só que o gajo harmonicamente era diabólico naquela altura, e claro + virtuoso, mas Bill Evans em trio é 1 referencia mundial para qualquer músico de jazz.

alias toda a info que dei lá em cima também te pode ser útil se quiseres ir à caça :p

já que curtes daquele blues, hás 1 deste concerto, o pianista (larry fuller) também tem um feeling muito fixe, ouvi esses gajos ao vivo ca em baixo, tive à conversa co pizzarelli



a cena que falas dos discos, epa eu senti que maiden eram uma das bandas mais fieis e que se não tocassem tão bem quanto no disco, então era porque se excediam e tocavam ainda melhor :p e a nível do som que foi feito para a banda também ficaram a soar bem.

Coronor teriam sido uma banda que eu teria gostado muito de ouvir quando tive a fase de ouvir metal :p
mas lembro-me de ser frustrante ouvir metal ao vivo, por ser muito difícil fazerem bom som e ser difícil que tudo se perceba bem.

ACNOWL.

Eu podia dizer que os conheço todos e até conheço mas como é redutor não vou dar mais referências ou qualquer outra coisa pois o objectivo não era estar aqui a falar das transcrições que fiz quando era estudioso, de temas como cantaloupe island ou chameleon ou de outras cenas feitas pelos morphine ou pelos Aristocrats, ou pelo manel das coives, etc... Não tem sentido. Dei essas referencias como podia ter dado outras mas sai sempre uma afirmação qualquer sobre isso.

Isso de não considerares o J. Mclaughlin como guitarrista de jazz... e o Jaco... como baixista Jazz foi talvez (só) o musico mais influente para o instrumento contando com interpretações de temas do tal saxofonista que falaste, um tal de C. Parker como a Donna Lee... mas isso já te diz respeito a ti próprio se consideras ou não, contudo é inegável a contribuição deles.

Uma vez tb me disseram que o Chet Baker não tinha nada a ver com jazz...

cheers : gostei do teu video no youtube com a tua banda