Acoustic Corner

Há uns pinos em ébano com inlays de abalone ou madrepérola muito fixes;de onde vieram os meus também os há em ébano com inlays espetaculares:círculos de bronze que dão um look fantástico,mas preferi os de grafite por uma questão de som.Dão um sustain fora de série e transmitem melhor as vibrações das cordas ao cavalete.

...e recomendo as Martin Phosphor Bronze FX;são muito elásticas,bom timbre e tão cedo não mudo de encordoamento para electroacústicas!

Eu ponho 80/20 . Mas ja tenho umas phosphor ali guardadas

Eu tive de meter umas Dadi 80/20 para desenrascar. Na minha opinião, satisfazem-me mais que as Elixir que tinha antes, mas não estou convencido. Estas foram só para o desenrasque.

Em relação a hardware, estou a pensar a médio prazo mudar os pinos, a nut, o pente da ponte e afinadores. Acham que vale a pena?

BTW, como é que eu descubro a medida dos tuners?

Vale sempre a pena investires em bom material , pelo modelo da guitarra acho que num revendedor te consigam arranjar o material certinho .
Sempre sao ai uns 100 euros de investimento...

Isto é uma questão de gosto e sensibilidade individual,mas eu não vou à bola com as Elixir nem por decreto divino ou receita médica....

Para uma boa electro-acústica,sem dúvida alguma que as Phosphor Bronze são o melhor,e estas Martin FX que estou a usar são extremamente flexíveis,independentemente do calibre (.012 até parece .011!!!)
Em relação ao ratio dos carrilhões,ou vais à página do fabricante a ver se têm indicações,ou vês se na caixa dos carrilhões tem alguma coisa ou então...optas pela medida mais chata:

Tiras um corda,marcas uma posição e começas a rodar o carrilhão até ele dar uma volta completa de 360º;tens de contar o número de voltas completas que dás na pega.Com um enrolador torna-se mais fácil...

Eu prefiro sempre o ratio mais elevado ,ganho em precisao.
16 para 1 é mais preciso do que 14 para 1 .

Não é a questão do ratio que me chateia (Até porque concordo com o/a lore). É mesmo a medida, porque não quero um carrilhão a nadar no oríficio dele, e existem diferentes diametros (por exemplo, nos Grover Rotomatic, vi uns com 9.8mm e outros com 10mm).

Para veres isso tens de tirar um fora e medir co um paquimetro .
Os de origem teem uma porca por cima ou uma peça embutida na madeira?

Têm uma porca. Arranjo um paquimetro e meço o diâmetro da porca, é isso?

A porca , vai efectivamente ser um parafuso maccho que aperta na rosca femea do corpo do tuner . medes o furo com a parte de traz do paquimetro e nao deves ter problema .
Mas ja que tens a porca fora , retira o tuner todo e mede , podes ter de tirar um ou dois pequenos parafusos de fixaçao , nada de mais e ficas com a certeza .

Atenção que há carrilhões em que o diâmetro da furação na frente do headstock é menor que na parte de trás...

se isto acontecer o buraco terá de ser feito com um mandril cónico ou reamer se preferirem.

Por norma os jogos de carrilhões com um ratio mais elevado são sempre mais caros;sugiro que vejam com atenção o que a Grover,Gotoh e Schaller têm para oferecer,isto sem desprezar as outras marcas tais como a Kluson,Waverly,Duesenberg,etc...
outra coisa de evitar a todo o custo são os carrilhões fabricados em DieCast (metal injectado),por serem demasiado frágeis e algo imprecisos;é preferível gastar um pouco mais e comprar em aço.Duram uma vida e não trazem nem 10% dos problemas associados aos outros mais baratos de linha branca.

Seja como for, não vai ser nos tempos mais chegados que troco de afinadores. Cordas e Pins, sim, mas o dinheiro não estica para os carrilhões.

Eu aproveitei um jogo da Schaller que tinha por aqui e troquei os Gotoh originais da minha Walden pelos Schaller;ganhou muito mais estabilidade e precisão (os Gotoh foram parar à minha lapsteel).

Os pinos de grafite vieram da Graph Tech,e foram uma melhoria muito considerável!

Bem, aproveito para dar uma nota extremamente positiva ao atendimento ao cliente da Walden. Ontem mandei-lhes um mail por volta das 22h30, com dúvidas nos carrilhões que devia meter, e há 1h44 responderam-me de uma forma bastante clara: Grover mini Rotomatics 205C. Portanto, fica aqui a minha apreciação pela rapidez e claridade de resposta.

Deve ter sido ou o Chan ou o Yan a responder;malta muito fixe e conhecedora...

Por acaso foi o Jonathan Lee.

Tudo bem!

Os gajos que eu mencionei estão directamente ligados à produção,e também são guitarristas....

Quem melhor para supervisionar a produção de guitarras do que guitarristas, não é?

Em principio, vou meter os pins em Grafite, também da graph tech. Quanto pagaste pelos teus?

Olha...não me lembro...


como não tenho Visa (nem quero!),pedi ao Tetiaroa (António Pereira) que os encomendasse porque ele também tinha coisa a vir de lá,e dei-lhe o guito depois,mas não são caros e fazem uma diferença brutal.

Pode acontecer que precises de alargar os buracos do cavalete,como foi o meu caso;tenho um mandril cónico/reamer e com a máxima cautela fui alargando ao poucos até os novos pinos encaixarem firmemente e até ao fundo!


tem muito cuidado para não desbastares demais,senão o pino fica solto!

Os meus foram 10 euros .

Boas pessoal. Há uns meses fiz um setup à minha Martin e meti-lhe umas Elixir PB 0.13 mas não estou muito satisfeito com o tom e o revestimento das cordas é um pouco estranho. Quero experimentar outras marcas, que cordas me aconselham? Gosto de cordas que durem (daí usar Elixir maior parte das vezes) e que tenham o som equilibrado (nem muito brilhante nem muito "bassy").

Sinceramente nunca fui à bola com as Elixir,mas os "preservativos",mas há quem goste...

já experimentei dezenas de encordoamentos e várias guitarras electro-acústicas,e até à data ainda está para aparecer melhor que o que uso presentemente: Martin Phosphor Bronze FX Flexible Core .011 ou .012 :





São extremamente confortáveis em ambos os calibres e dou-me muito bem com ambos! Uma alternativa a considerar seriam as Phosphor Bronze da Dunlop!

Obrigado Slider . A guitarra veio com um encordoamento da Martin (não sei o modelo) mas troquei-o pouco tempo depois. Vou então experimentar as Phosphor Bronze 0.13

Tem calma...mete-lhe .012 antes de puxares muito por ela.Tenho um amigo galês que carrega a Martin dele com .013 e faz bendings que até parece .09,e mesmo assim é algo stressante para certas guitarras...!

Presentemente tenho .011-.052 Martin FX na Walden e vai ficar até ela esticar o que tiver de esticar (depois logo se vê...).

A guitarra está com 0.13 há quase 1 ano e aguento bem os bends, a acção está baixa (dentro dos possíveis), resumindo está confortável porque levou um bom setup. Mas achas que devo mudar para 0.12? Já estou habituado a encordoamentos pesados (na 335 uso umas Thomastik flatwound 0.12) e acho que o braço aguenta bem a tensão, se fosse uma guitarra mais fraca se calhar não arriscava. Já agora, as Martin Phosphor Bronze duram-te mais ou menos quanto tempo?