Uma música com votos de bom fim de semana

Bem há um ano nem tocava...cantar nunca foi algo que existiu no dia a dia.
O resultado é isto:

http://picosong.com/dABp/



Podem criticar...uma pessoa habitua-se a ser apupado...

A palavra tenebroso já foi usada por isso escolham outra...

I´m shy...please do rate. All insight it´s welcome.


Um abraço a todos do forum.

Se há um ano não tocavas e foste tu a tocar e cantar até que não está mau. Acho que devias aprender a colocar a voz, pelo que me dizem até nem é dificil e o resultado seria logo outro.

Obrigado pelo suporte.
Eu vejo me grego para gravar no PC.
A guitarra está com muitos defeitos... E a voz fica toda abafada.
Após algumas tentativas..deixei ficar o lodo.
Mas é bom poder partilhar.
Durante a semana vou tentar melhorar isto. Até porque as dinâmicas estão uma porcaria sem falar da tal impostação da voz. Ainda tenho muita timidez interior para libertar e sobretudo não desanimar.

Não á que desanimar, mesmo os melhores musicos tentam sempre melhorar e aperfeiçoar as suas tecnicas na guitarra ou voz. É continuar a trabalhar e encontrar soluções.

Ninguém nasce ensinado e pronto a deitar cá para fora uma obra de arte.Leva tempo,muito trabalho,espírito de sacrifício e aprendizagem constante/permanente.Não surge de um dia para o outro,e requer muita disciplina.

Outra coisa que no meu entender é extremamente importante e muito pouca malta presta atenção : todos temos voz,mas a maioria não a sabe usar nem adequar a um estilo ou género.A voz para chegar a um ponto em que possa ser usada para cantar,deve ser educada no sentido de permanecer dentro do alcance que tiver.Não somos todos iguais,cada um tem a voz num determinado registo (mais grave,mais agudo,etc...) Tudo isto tem que ser analisado a frio e com toda a objectividade possível.Nem todos têm o alcance de um Robert Plant ou de um David Gilmour,e muito menos de um Jon Anderson.Por certo que eles para além de terem as respectivas vozes naqueles registos,também tiveram de trabalhar muito e manterem a tal disciplina,senão a história teria sido outra.

O mesmo se passa com a guitarra:muito trabalho,praticar o mais possível,e evoluir um dia de cada vez.

Podes sempre dar uma vista de olhos no You Tube que tens lá carradas de vídeos que te ensinam um pouco de tudo.Não tenhas pressa de aprender e fazer tudo de uma vez,nem de um dia para o outro.Por muito que custe a paciência é uma virtude que aliada à disciplina ,rende a médio/longo prazo...!

...e em jeito de conclusão,para quem começou recentemente,já ouvi muito pior.

Força nisso!

Slider56 muito obrigado.
Nestes dias, porque estamos a ver estúdios onde gravar, o meu professor reclamou da minha voz. Vem sendo habitual os impropérios usados, é realmente vernacular ...digo-lhe sempre que outra pessoa poderia desanimar dada a verbalização usada, contudo tenho espirito insistente.
Escrevo o material, e levo ideias de melodias. Em conjunto lá chegamos a bom porto. Normalmente leva-nos 5 minutos a defenir o formato final.
Achei por bem posicionar-me no projeto indo além da escrita/guitarra, por isso luto para a minha voz estar presente.
Há realmente muitas questões de ordem técnica da minha parte. Eu sei.
O produtor do local onde fomos não me achou assim tão mau. Disse que era algo com tempo, e as vozes funcionam bem em conjunto.
Mas lá apareceu mais vernáculo...lol.
"Já tives-te tempo ..."
(o produtor fica a olhar para o prof)
Parece que posso "cantar" desde que não estrague o produto.
Existe alguma divergência nas métricas de cada canção/alma, há "coisas" que ainda não estão lá. Mas indo a estudio, como sou mais de ouvir e depois falar, acredito que possam ser condensadas e percebidas.
A ideia é não dar um X para fazer Y musicas no plural. Mas sim apostar na singularidade, uma de cada vez. Não só sai mais barato como promove a sensatez e a memória.
O que ambiciono é poder partilhar algo mais concreto e "meu". Não uma gravação pobre como a que enviei.
Engraçado, faz-me todo sentido, escrever e "cantar" apenas em Português.
Vou parar aqui a letra senão o texto engrossa.

Tem sido uma boa experiência...

A qualquer iniciante/renitente só vos posso dizer: "Avancem sem medos. Força"

Follow your gut felling...

É isso mesmo! Um dia de cada vez e sempre a aprender;vais ter muitos momentos em que te apetece mandar tudo ao ar e partir para outra,mas como se costuma dizer...faz uma pausa,conta até 10 e recomeças onde tiveres mais dificuldades.Os resultados levam tempo a surgir,e como te disse lá atrás,requerem muita paciência,disciplina  e acima de tudo procurar o melhor método de aprendizagem que não é igual para todos.

Dou-te um exemplo : eu pessoalmente nunca fui nem guitarrista de solo nem primeira voz em qualquer das muitas formações/projectos que integrei.O meu registo vocal anda entre a chamada 3ª voz e a 4ª;significa que sinto-me mais à vontade nos registos mais baixos,e sendo assim,o que escolho tocar e cantar é o que mais se adequa à minha voz.Seria absolutamente impensável/despropositado eu atirar-me de cabeça a temas escritos em escalas mais agudas...a voz não assentaria naturalmente ,nem por milagre...!Esforçar também não dá e só piora as coisas.Relativamente às guitarras e outros instrumentos de corda que toco,sempre fiz uma mecla de ritmo harmonizado onde alguns apontamentos de solos aparecem expontâneamente;não é fácil jogar mais no ritmo,mas criam-se outras competências de que nem sabia serem possíveis quando comecei...!

Por norma e escolha pessoal,o que toco e canto são géneros em que me sinto totalmente à vontade,sem esforço e com conhecimento do que faço.Se aparecer algo de novo,pois meto mãos à obra e sem stresses;leva o tempo que levar e ao meu ritmo...!

Olha, eu até gostei. Principalmente das opções estéticas, nomeadamente o cantar de uma forma contida e a guitarra bastante crua.

Precisas de desenvolver a técnica, o que é absolutamente normal para o tempo que tens de prática e estudo, mas é uma questão de continuares a trabalhar.

É isso mesmo mesmo BemQ, continua a tocar e a gravar, para quem começou à pouco não tá mal.
Penso que a música foi melhor tocada que cantada, mas também escolheste uma música extremamente difícil, pelo menos para cantar como o original.
Continua a dar-lhe

That´s how i feel today. Obrigado pela força.

Já agora, entre Behringer U-Phoria UM2 (que uso mas sinceramente parece-me fraquinho) e o Zoom H1 V2?
Isto tem de ser ás postas, ou seja quando a quando comprar material que futuramente possa auxiliar a ter umas demos mais dignas.

Força

Slider56

Quem me escuta ás vezes toma-me por mulher, então ao telemóvel...sempre tive uma voz falada aguda, praticamente não senti a mudança da fase da parvalheira. Fiz algum teatro, e rádio o que me auxiliou imenso na colocação. Infelizmente sofro de um problema crónico, rinite alérgica, ou seja o "aparelho" leva e levou com muitas tareias. Evito andar medicado pois a histamina vai perdendo o efeito, fui operado aos 21 anos o que me corrigiu em 50% a respiração. Não sou fanhoso felizmente, contudo cada música é um processo de alguma análise. Repara no principio cantava tudo seguido sem respirar, o meu professor notou chamou a atenção disso.
Aliás numas originais, que serão gravadas, noto perfeitamente o "morrer do sopro" em algumas partes onde o tom sobe ligeiramente.
Eu entendo perfeitamente os vossos conselhos e o receio do meu professor, a unica alternativa é mesmo essa que mencionas: trabalhar gradualmente.
O meu "desespero" aparece mais na rentabilidade do tempo disponivel. Trabalho de noite, e nunca me deito antes das 15:00.
Traduzindo, das 09 até ás 15:00 todos dias dedico-me. Seja a tocar, a escrever, a tentar gravar (tem sido frustrante pois o equipamento usb não ajuda ao resultado).
Sabes eu era a criança que colocava um lenço na cabeça a "imitar" o MAX (saudoso) ou o Beijinho (do Herman). Era o unico que tinha acesso a um gira-discos na aldeia onde vivia.
Apesar de tudo os meus pais não gostavam dessa minha atitude...fui sendo condicionado.
"La noblesse oblige"...isto foi conversado com o meu professor.
Faz parte de mim a vontade de transmitir e partilhar com outros, dar este passo é muito importante.

Obrigado pela atenção que tens a este post.



Prometo melhorar

Schemeichel

A minha aproximação sonora anda sempre na derivação do acustico pouco limpo. È assim que eu percebo o som por influcencia do vinil.
Sou vidrado nos anos 60 70. Alguma coisa dos anos 50 também, blues...ska...
Reconheço que atualmente,na pop, há linhas melódicas elevadoras.
Sabes a história do canta bem ou mal...confunde-me os neurónios. A música é toda ela movimento/acção por força de um desejo intimo e interno de exteriorizar/exorcizar algo nosso. È entrega, transmissão, há gente com boa voz e muita pouca sensibilidade.
Por exemplo o reflexo/convexo disso: Quem é a Maria Leal?
Resposta: Alguém disponivel a entregar algo diferente.
E a Patricia Cansoso? Ou o FF? O Emanuel? Bob Dylan? Lou Reed...Eminem!!!
O público não é estúpido. E a música não pode ser um arquétipo de elite...há espaço para tudo e todos.
Tudo isto para agradecer como contextualizas-te e entendes-te a minha tentativa.
Há muito a limar no meu "trabalho"...mas posso te adiantar ideias não me faltam.
No meu reportório escrito até fados tenho...
Acima disso vontade vontade vontade


Obrigado pelo apreço

egiptogrunge,

Eric Burdon foi e será sempre singular. Nas ultimas abordagens sonoras o carisma ainda é imenso.
Esta musica em especial transporta-me a lugares, viajar faz muito bem á alma.
Sabes sou a pessoa que pega numa guitarra e mesmo com as dificuldades naturais o que apresenta a um amigo ou colega de trabalho
é sempre um original. Faz-me sentido que assim seja.
Não menosprezo o cover, e é muito util para nos guiarmos. Abre sempre algum caminho dentro de nós.
Por isso usei esta gravação para me expor um pouco, dar um espaço que precisava. Aprender não aproximar.
A música gira/gravita em alguma repetição mas quando sais dela há algo que te compensa mais e espera.
O original é dos "The Animals" e ficará sempre com eles, os sucedâneos são apenas isso.
Há coisas que não voltam e por isso temos de procurar sempre mais.
Sou um bocado esquesito, eu sei.
Já me senti uma cebola quando uma amiga minha me viu a tocar um original e começou a chorar.
Fazendo dela as palavras que também digo ao meu professor e agora troco contigo:

"eu pareco um menino" quando pego na guitarra.

Só sei ser eu o que em si já não é fácil...chegar á dificuldade de um Eric? Estou a anos luz.

Obrigado pela atenção.

Aguardo mostrar algo mais "eu".


Força

A renite alérgica não é nenhuma brincadeira que passe assim de um momento parao outro,e se for congénita,ainda pior...! do meu lado tenho algo parecido,mas habituei-me e lá vou gerindo as coisas conforme aparecem,uma de cada vez.Tenho sinusite crónica,e desde muito novo que tive dificuldades respiratórias,e passei por todos os tratamentos,menos pelos que talvez ajudassem a minorar a situação.Nunca fui operado ao nariz a garganta por na altura ter má coagulação;lembro-me do meu médico otorrino dizer à minha mãe,que com um tempo de sedimentação na ordem dos 10 minutos,a operação era um risco que ninguém corria nem in extremis.

Habituei-me a viver com a gaja (sinusite);uns dias melhores,outros com mais dificuldade,e então o Inverno e humidade arrasam-me.Para "ajudar" à festa também sou fumador de longa duração (bem sei que já devia ter largado isto...).

Um antigo professor de guitarra que tive (o Professor Fernando Alvim que Deus tem,) costumava dizer-me o seguinte: "quando alguma coisa te impede de fazer o que gostas,adaptas-te a tentas dar a volta ao problema.Se não der a direito,dá as voltas que achares necessário e segue".Não é fácil fazer seja o que for quando temos alguma limitação,mas eu aprendi a adaptar-me a géneros de música onde eu podia andar relativamente à vontade sem esforços desmesurados.Durante muitos anos,e também por uma questão de gosto pessoal,toquei bastante autores tais como Crosby Still & Nash,Bob Dylan,Neil Young,Leonard Cohen,isto dentro do limite até onde eu podia chegar com a minha voz entre o 3º tenor e o barítono;resultava bem sem grandes pretensões.

No caso das guitarras e demais instrumentos de cordas que toco desde muito novo,tive a ajuda do meu pai que tocava como gente grande,e numa família que gostavam todos de música apanhei com tudo desde os anos 40,50 (nasci em 1956!),60,70,80...e por aí fora.Vidrei-me completamente no Prog-Rock e Art-Rock devido aos inúmeros artistas que fizeram história (Emerson Lake  & Palmer,Yes,Rick Wakeman,Focus,King Crimson,Tangerine Dream,Soft Machine,Jethro Tull,Moody Blues,Mike Oldfield,Vangelis e tantos outros...!) bons tempos...!

Apanhei ainda muito miúdo os Creedence,J.J. Cale e semelhantes que me ajudaram a abrir os olhos para outra prespectiva.De um modo geral eu ouço de tudo um pouco e procuro aprender o que puder.se não levar dois dias,levo uma semana;se for difícil leva mais tempo,mas o que faço é puro gosto pessoal! Há malta que gosta de futebol,outros gostam de pesca,outros de campismo e eu gosto de música!

Stress...? Nem por receita médica! Um dia de cada vez!

Slider56...

Foi muito inspiradora a tua resposta.
Quando gostamos realmente de algo "isso" acaba por se imiscuir/entrosar com o que somos. No teu caso nota-se bem a paixão. Tens a idade do meu pai (-2). Ele quando era novo queria pertencer a uma banda para aproveitar boleia e viajar...no coro da escola foi corrido, na banda puseram-lhe uma guitarra na mão mas não soava. Quantas vezes andou a "cantar" por casa e a minha mãe perguntava-lhe o que estava a dizer. Ainda hoje vive afetado pela falta de dom. Por outro lado a minha mãe além de escrever (em 3 minutos fazia poemas), cantava e tinha criatividade extrema. Também fez teatro. O irmão dela (meu tio lol) cantava fado que era algo majestoso, e tocava piano...mas os copos e a má vida...desde que imigrou nunca mais soube dele.
O avô paterno sabia latim e grego e escrevia imenso.
O materno era louco por ópera.
Isto para dizer que todos vamos buscar influências em algum lado, e nada é por acaso.
Tenho isto dentro de mim...não há nada a fazer além de passo a passo desvendar e saborear.
È uma viagem que espero ser natural.
O conselho do teu professor...é como identifico as coisas e a diferença entre os que fazem e os que rabujam por não tentar.
O sentimento é capaz de tanto.



Tenho de abrir aqui um tópico sobre material ideal para iniciar um home studio. Tá dificil. O Um2 Euphoria...é mesmo fraquinho.

Força

Olha...por enquanto vou-me safando com um Fast Track original da M-Audio;nada de especial e em breve vou buscar um Focusrite :

https://www.thomann.de/pt/focusrite_scarlett_solo_2nd_gen.htm

Chega e sobra e não custa nenhuma fortuna!

@Slider

Aconselho-te antes estas!
https://www.thomann.de/pt/presonus_audiobox_ione.htm
https://www.thomann.de/pt/presonus_audiobox_usb.htm

Os drivers da Presonus são melhores que os da Focusrite muito mais estaveis e os prés também achei melhores, já tive as duas e recomendo antes a Presonus, é contigo

Talvez, Thomas...! Optei pela Focusrite por já ter trabalhado com um interface maior noutras circunstâncias.Quando chegar a altura logo se vê,mas a fasquia anda por aqui... Abaixo disto não vale a pena gastar guito...!

Não ouvi a música ainda porque agora nao tenho oportunidade e muito menos li os comentários todos. Portanto posso estar a repetir algo que já foi dito.

Vou falar apenas em aspectos técnicos da gravação baseado no que disseste.

Primeiro ponto, em relação a guitarra: falaste que tinha muitos efeitos. Lembra te sempre de uma coisa, less is more. Ou seja, quantos menos m3rda meteres melhor. Isto aplica se tanto a fazer o som de guitarra como na edição. No caso de uma guitarra acústica, na fase de edição podes colocar um compressor. A equalização aqui vai servir para cortar frequências que possam estar a mais ou para dar boost noutras que possam estar em falta. Um pouco de reverb e delay também são bem vindos, mas sem exageros. No caso destes dois últimos, utilizar sempre canais auxiliares para os colocar em paralelo.

Segundo ponto: voz. Falaste que estava abafada e se perdia por entre a guitarra. O processo vai ser o mesmo que na guitarra. Compressão e equalizador para corrigir e em paralelo o delay dela e reverb. Este processo feito com paciência, vai te puxar a voz para a frente da mix e vai deixar de soar abafado.

Lembrei me agora que falaste num outro tópico que achavas que era do micro. Não ha milagres, mas consegues minimizar o problema e ficar com uma demo perfeitamente aceitável.

Quando tiver oportunidade, ouço a música

EDIT
Agora depois de ouvir a música.

Noto principalmente que a música estar talvez um pouco abaixo do teu tom. Pareces me que estás um pouco um pouco desconfortável. E depois aliada a pouca experiência talvez se note mais o desconforto.
Experimenta subir o tom da música e tenta novamente cantar e depois diz me o que sentes.

Não Acho que esteja mau, até acho que está bom. No início entraste um pouco desafinado e fiquei com medo que fosse sempre e as tantas não conseguia ouvir mais, mas depois atinaste com a afinação e mantiveste a cena minimamente no sítio. Isso quer é treino.

Em relação a guitarra, tá tudo lá. Bem tocado.

Agora vou voltar a parte técnica, da gravação.
Acho que pintaste o cenário do microfone demasiado negro. Notei ali alguns pormenores que podem ser melhorados. Primeiro achei que o sinal estava com demasiado ganho. Por vezes notei que distorcida um pouco o sinal em alguns pontos, mas disto nao tenho a certeza. Outra coisa, foi cantares demasiado perto do micro. Mas como tal, também nao tenho a certeza.

Em relação a guitarra, não sei se foste tu que ficaste um bocado a medo, se Tavas a tentar tocar baixinho por alguma razão ou se com tanto efeito que meteste, acabaste por tirar o corpo a guitarra. O som em si está porreiro, falta apenas a guitarra estar mais presente na mix. E neste caso, isso nao se resolve com equilibrar volumes, mas sim com o que te falei em cima, compressão, EQ, delay e reverb.

Se precisares de umas dicas, avisa

Slider56,

Tudo em cima dos knobs mas sem clipar?    
Tens o mesmo "Focus" que o meu teacher! Custou-lhe 110aerius na altura.
O meu foi uns 50euricos...quanto ao micro que tenho é um JBSystems JB10, mas eu queria comprar um JB05 (ainda mais barato).
No total devo ter gasto uns 80euros por aí.
Em casa do teacher usa-se um stagg com esse focus, o som da minha voz sai bem mais limpa!! E sem precisar de enfiar o micro na boca.
Andei a ver valores de input para gravação no reaper, aconselham entre os -18db /-12db. Nas minhas sessões experimentais deixei aquilo subir sempre para lá do zero.
Muita nabiçe...mas só com erros é possível corrigir e melhorar.
Gostei muito do Presonus AudioBox USB pareçe muito mais robusto que o meu 2UM!
Fiquei tentado...
Em termos de microfone achas que o meu JBSystems JB10 será ideal?
Como também preciso de uma suporte de micro...assim fazia a festa completa via Thomas!
Tentação...e em 2ª mão?
Já agora Slider56, ando desde Março de 2016 na tentativa de construir um projeto com o meu professor.
Contudo já estamos em 2017...tudo surgiu de 2 musicas que lhe mostrei. E desde então há umas 10 trabalhadas.
Tenho facilidade de escrita/melodias. Já percebi que lhe despertei o bicho de produção.
È incomodativo vê-lo ali a chamar nomes ao material e ao programa. Fiz-lhe ver que gravar isto passa por ir a um estudio
e fazer tudo como deve ser, com vista a apresentação ao vivo do material.
(Entendo que para ele seria uma boa forma de rentabilidade saber produzir em casa)
Sabes Slider56 se num dia diz que sim, ora no outro.... "não temos baterista", ou não gosta do baixista y...
Sou uma pessoa concreta e já lhe disse esta semana, que ele devia ter estruturado o que pretende fazer.
Eu tento ajudar e dar alguma direcção, sem nunca obter nada de certo.
Sou novo nisto tudo, mas criar é algo que está em mim, faz parte.
O móbil monetário está num "não plano de momento"...é o poder expor e partilhar que move.
Na semana passada estava decidido a ir a estudio...nesta aula falei com ele pessoalmente.
Tudo tinha mudado de novo, porque "em casa fazemos o mesmo" mas não temos baterista. Ou então ia-se comprando material...
Gostava de articular melhor esta situação...ele é boa pessoa, e como qualquer um de nós tem as suas batalhas.
Mas eu preciso de forma...

Obrigado pela tua atenção ao que escrevo.
E a quem ler isto: encontrem utilidade.


Força

PedroGRock,


Obrigado pela tua atenção. Faço votos que esteja tudo bem.
Pelas palavras noto que entendes da coisa!!!
Sabes tives-te a mesma perceção/sensação que eu ao escutar a voz!
Podia ter corrigido, tentar de novo, mas preferi deixar o mais cru e nu possível.
È mais honesto ao ouvido sem efeitos...e consegui transportar a base das dificuldades que tenho.
Já me deste alguma terminologia para pesquisar, canais auxuliares em paralelo!!
O compressor foi algo que descobri esta semana. No meio de tantos efeitos, e "outros" até parece que estou a voltar a 2008 ou 1997 quando ainda fazia edições de video/som para as minhas reportagens
de liceu e da rádio, ou de youtube.
Concordo contigo, quanto mais se mete pior fica. A musica tem de se elevar a ela mesma. È dificil de explicar isto, mas se ouvires uns cds de várias bandas percebes o que estou a dizer.
Por exemplo o Cat Stevens (que mudou de nome, mas podia ter mudado de sexo pois tudo é passivel), debateu-se muito com o problema do seu som. O Dave Grohl abomina mesas digitais...
Pessoalmente há material que ouço e no meio da guitarra, bateria, naqueles momentos de contratempo, ou em que o ar entra para outra frase, há sempre um barulho a preencher.
Quem o mandou estar lá? Eu sou esquesito, I know that.
Puxar a voz para a frente da mistura é algo muito dificil. Vi que existem VST´s ou plugin´s pagos para esse efeito.
Mas tudo é envolto em truques, dicas, e acabamos num video da Herman Enciplopedia. "Fantástico Melga..."
Como tu dizes exige paciência. Acredito que com o tempo e até outro material que não:

U-PHORIA UM2
JBSystems JB10 - Micro

Possa obter resultados mais "Demofriendly". Any advice?

A ver vamos.
Mais uma vez parabéns pela página da tua Banda. Gosto muito.
Não sou de bajular...o que é é.

O tom suposto da musica é de C (Dóooooo), subir vai para Réééé (D).
Logo será : Bm D E G Bm F# Bm F#
(vou tentar esse tom e depois digo)

E é sempre a virar...sabes PedroGRock a cada dia aprende-se algo novo. Por vezes já noto quando a guitarra desafinou, ou a voz não está confortável.
Infelizmente não temos tarraxas no pescoço para afinar. Eh Eh

Força

Relativamente aos interfaces de audio,tanto um como outro são mais do que suficientes para fazerem o trabalho como deve ser;são equipamentos básicos,relativamente acessíveis financeiramente falando e sem pretensões a equipamentos Pro.A escolha será tua,óbviamente.No que toca a microfones,e aconselhava-te a pensares um pouco acima da fasquia e a investir num bom microfone;os micros low-cost de um modo geral estragam mais do que ajudam!Por alguma razão custam tão baratos...!

É possível fazer alguma coisa com equipamentos mais económicos,mas assim tanto também não dá!Como te disse lá atrás,não penses em pegar num Opel Corsa e atirar-te ao campeonato mundial de Rallys...

Quanto ao Reaper e outros softwares semelhantes,a regra é transversal no que toca a níveis de gravação: evitar saturar o sinal para além dos 0dB's;alguns peaks ocasionais não chateiam,mas continuamente a passar a zona de segurança só vai estragar.Eu costume situar os picos no máximo até aos -3 ou -2 dB's,e aumento o volume na monição.Já referi algures que o mesmo se passa no acerto de ganhos das mesas de mistura quando acertamos os níveis por canal!

De notar que quanto mais pistas gravas ,mais vais incrementando o nível de audio e também de ruído...cuidado com isso!

Escusado será dizer,que para além disto tudo,convém ter SEMPRE atenção aos diversos acessórios,desde cabos,fichas,alimentação eléctrica e por aí fora;basta um elemento menos bom e estraga-se o trabalho todo...!

Slider56,

Agradecido pelas dicas. Com o meu interface atual coloco os knobs no máximo e ainda tenho de aumentar no reaper. Ou fica a picar o som ou baixo demais.
Quanto a microfone tens alguma ideia?
Desculpem o desabafo sobre o professor isto parece me uma faca de dois gumes. Gostava muito de ver algo concretizado.

Olha,no que respeita a microfones com provas mais do que dadas e com preços justos,julgo que não ficarias mal servido com um Shure SM58.É simples,dinâmico de baixa impedância,cardióide e serve perfeitamente para o que tu precisas e mais alguma coisa.Não tens necessidade de ires gastar uma pipa de massa num qualquer microfone de condensador como deve ser.

Parece que o teu interface não está à altura,mas também não sei como tens isso regulado nem quais os respectivos specs,etc,etc...

Eu pessoalmente uso uma pequena mesa de mistura onde ligo tudo e mais alguma coisa.É uma Behringer que comprei usada,uma Xenyx 1002FX,e para além de ter alguns efeitos relativamente utilizáveis,serve-me de buffer e ajuda imenso a controlar o headroom geral.Por acaso já tenho falado com malta que disseram ter o mesmo problema com alguns interfaces audio mais económicos...!

Trata lá de comprar um bom interface audio e um microfone em condições,e acima de tudo,procura aprender a regular essa malta toda como deve ser.A net está cheia de videos e tutoriais que ensinam muita coisa.Verifica também se os diversos cabos que usas são mínimamente decentes.

Depois logo se vê...!

Caros amigos do forum...quase a terminar as 1ºas duas em estúdio...

Força