Restauro de uma Hondo II
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Restauro de uma Hondo II
Bom dia pessoal!
Aqui começa a "epopeia" do restauro desta Hondo II. Trata-se de uma réplica de uma Les Paul, foi produzida, pelas
minhas contas, por volta do início dos anos 80 (81?/82?), segundo os catálogos que consegui consultar na net.
A Hondo foi uma marca de instrumentos relativamente baratos, o que hoje é conhecido como "low cost". Como vão ver o corpo é uma mistura de plywood com madeira (maple), o braço é bolt-on e o hardware é bastante mau: é todo em "die cast", ou seja, metal injectado, o que lhe dá pouca durabilidade e fiabilidade 0. Uma das coisas que se podia ver no anúncio do Olx era a stop bar partida num dos suportes. Ora, quem já pegou numa peça destas, já reparou que sendo em metal autêntico é pesada - o suficiente para que se for arremessada a alta velocidade causar grandes estragos - e não parte facilmente.
No entanto, estas guitarras (como podem ver nesta foto) traziam de série pickups DiMarzio, made in USA. Em todas as
opiniões que li pela net e que consultei aqui no fórum, uma coisa é certa: os pu's soavam bem e era o que realmente
tinha de curioso nestes instrumentos. Como é que se podia produzir guitarras destas com bons pu's naquela altura?
Foi pelo que percebi o "chamariz" da marca durante os anos em que existiu e que permitia, com hardware fajuto e
plywood, fazer alguns modelos interessantes e acessíveis.
A guitarra estava anunciada como "produzida há +/- 30 anos" e "parada há cerca de 10 anos". Olhando para ela, mal saiu da embalagem, deu para perceber que este instrumento nunca conheceu um saco ou estojo. As cordas (que sobram) são pura ferrugem, a entrada do jack e a ponte estão completamente calcinados. Alguns parafusos têm a cabeça completamente destruída pela ferrugem (ainda não consegui tirar o parafuso que segura o pickguard ao corpo por causa disso). Além da ferrugem, a sujidade incrustada no corpo e no braço é considerável; se calhar foi esta camada de pó e "nhanha" que impediu que a guitarra fosse comida pelos vermes...
A traseira do corpo até nem estava muito mal...
Entrada do jack é para substituir, como se pode ver.
Tuners em die cast.
O braço parece ser em mogno, com escala em rosewood, com inlays (bem bonitos, por sinal) em pearloid.
Bolt on neck, com neckplate com autocolante identificador do modelo: HD740BS. Pelo que percebi, pertence à série Deluxe; o "BS" deve significar "burst" (ou bullshit, decidam vocês! )
Braço retirado, neck pocket à vista. Madeira autêntica por enquanto...
Ora aqui está a famigerada ponte, com as selas completamente "coladas" com a sujidade, ferrugem, etc. Como toda ela é em metal injectado, escusado será dizer que tirar a ponte foi uma aventura; WD40 em punho, a lubrificar os parafusos, alguma força para os fazer rodar e paciência a rodos pois os parafusos a rodar, começaram a desfazer-se a nível das cabeças... Die cast no seu melhor! Mas lá saiu, ah pois saiu!
Depois da ponte, e com o braço arrumado para 2º plano, comecei a inspeccionar as entranhas da máquina. Devo dizer que a razão porque comprei a Hondo foi pelos pu's, que a ser DiMarzio, teriam um som bastante interessante. Acreditando no antigo dono, que referia que nunca tinha mexido nos componentes da guitarra, eles tinham de aqui estar. Toca de verificar isso.
Voilá! Aqui estão eles! Não sei que modelo são, mas devem ser razoáveis. Os poles estão enferrujados, e com tanta ferrugem encrustada, nem o truque da borracha de tinta resolveu. Deu para amenizar um pouco, mas nada que não se resolva! O que interessa é que funcionem.
Continuando pelas entranhas; devo dizer que nunca tinha visto nada semelhante. O corpo desta guitarra é uma sandes de maple com madeira prensada, em que o plywood é o recheio. Senão vejamos: tem um topo em maple, que chega a 1cm de espessura, com plywood a rodear toda a estrutura, e que assenta em mais um soalho de maple com cerca de 1cm. No entanto, existe uma pequena "câmara" entre o topo e o plywood, fazendo desta guitarra "chambered"? como algumas Gibson actuais; "strange this guitar is" diria Yoda... Mas adiante.
Faz deste corpo algo ligeiramente mais fino que uma Gibson ou uma Epiphone contemporâneas, mas um pouco semelhante a algumas Gibson dos finais dos anos 60, pelo que vi em algumas ocasiões. Refiro-te concretamente a uma Gibson LP Standard de 1968 que vi exposta num café em Vila Real - Johnnie Red - pertença de um famoso guitarrista da praça... no entanto, ficam ressalvadas as devidas diferenças!
Passemos para as traseiras; toca de tirar as tampas dos controlos e conferir como andam as coisas. Ah! Não esquecer de tirar os knobs para ver como andam os pots. As extremidades dos pots devem ser as únicas estruturas que não enferrujaram ao longo dos anos. No entanto, o pó é tanto que até por aqui existe.
Pots de 500k, o banal do mais banal e switch ao nível de algumas Epiphone's MIK, fraquinho, fraquinho... No entanto, tudo está bem ligado e (aparentemente) funcional.
Inspeccionado o corpo, toca de limpar tudo e puxar o lustro dentro do possível. Não se livra de uma aspiração em condições, tal a quantidade de pó e sujidade dentro das cavidades, mas isso fica para mais tarde, pois já era 1 e tal da manhã. Cheguei a testar os pu's, para ver se havia alguma "vida" dentro deles, e, para meu espanto, e com uma entrada de jack totalmente calcinada, ainda deu para ter uma resposta positiva dos pequenos. Não se livra de uma troca - esta entrada está seriamente danificada - mas eles estão alive and kicking!
Passando ao braço; gosto dos inlays, bem bonitos por sinal, no entanto, precisa de (no mínimo) um fret dressing. Parece que o anterior dono gostava de martelar e bem as primeiras 3 cordas e portanto elas estão vincadas nos primeiros frets. Veremos... Nesta fase, interessei-me em inspeccionar (e bem!) o braço, limpar a escala e polir os frets para tirar o "berdete" agarrado. Depois de uma boa limpeza, até parece outra! Até o logotipo ficou com bom aspecto! No entanto, os afinadores não deixam de ser fraquinhos mesmo após a limpeza...
E pronto, assim termina a 1ª fase dos trabalhos. 2ªfeira deve chegar a stop bar gentilmente enviada pelo alexcoupe (muito obrigado! ) e vamos ver se não necessitará de uma TOM também... se alguém tiver por aí alguma, diga alguma coisa!
Aqui começa a "epopeia" do restauro desta Hondo II. Trata-se de uma réplica de uma Les Paul, foi produzida, pelas
minhas contas, por volta do início dos anos 80 (81?/82?), segundo os catálogos que consegui consultar na net.
A Hondo foi uma marca de instrumentos relativamente baratos, o que hoje é conhecido como "low cost". Como vão ver o corpo é uma mistura de plywood com madeira (maple), o braço é bolt-on e o hardware é bastante mau: é todo em "die cast", ou seja, metal injectado, o que lhe dá pouca durabilidade e fiabilidade 0. Uma das coisas que se podia ver no anúncio do Olx era a stop bar partida num dos suportes. Ora, quem já pegou numa peça destas, já reparou que sendo em metal autêntico é pesada - o suficiente para que se for arremessada a alta velocidade causar grandes estragos - e não parte facilmente.
No entanto, estas guitarras (como podem ver nesta foto) traziam de série pickups DiMarzio, made in USA. Em todas as
opiniões que li pela net e que consultei aqui no fórum, uma coisa é certa: os pu's soavam bem e era o que realmente
tinha de curioso nestes instrumentos. Como é que se podia produzir guitarras destas com bons pu's naquela altura?
Foi pelo que percebi o "chamariz" da marca durante os anos em que existiu e que permitia, com hardware fajuto e
plywood, fazer alguns modelos interessantes e acessíveis.
A guitarra estava anunciada como "produzida há +/- 30 anos" e "parada há cerca de 10 anos". Olhando para ela, mal saiu da embalagem, deu para perceber que este instrumento nunca conheceu um saco ou estojo. As cordas (que sobram) são pura ferrugem, a entrada do jack e a ponte estão completamente calcinados. Alguns parafusos têm a cabeça completamente destruída pela ferrugem (ainda não consegui tirar o parafuso que segura o pickguard ao corpo por causa disso). Além da ferrugem, a sujidade incrustada no corpo e no braço é considerável; se calhar foi esta camada de pó e "nhanha" que impediu que a guitarra fosse comida pelos vermes...
A traseira do corpo até nem estava muito mal...
Entrada do jack é para substituir, como se pode ver.
Tuners em die cast.
O braço parece ser em mogno, com escala em rosewood, com inlays (bem bonitos, por sinal) em pearloid.
Bolt on neck, com neckplate com autocolante identificador do modelo: HD740BS. Pelo que percebi, pertence à série Deluxe; o "BS" deve significar "burst" (ou bullshit, decidam vocês! )
Braço retirado, neck pocket à vista. Madeira autêntica por enquanto...
Ora aqui está a famigerada ponte, com as selas completamente "coladas" com a sujidade, ferrugem, etc. Como toda ela é em metal injectado, escusado será dizer que tirar a ponte foi uma aventura; WD40 em punho, a lubrificar os parafusos, alguma força para os fazer rodar e paciência a rodos pois os parafusos a rodar, começaram a desfazer-se a nível das cabeças... Die cast no seu melhor! Mas lá saiu, ah pois saiu!
Depois da ponte, e com o braço arrumado para 2º plano, comecei a inspeccionar as entranhas da máquina. Devo dizer que a razão porque comprei a Hondo foi pelos pu's, que a ser DiMarzio, teriam um som bastante interessante. Acreditando no antigo dono, que referia que nunca tinha mexido nos componentes da guitarra, eles tinham de aqui estar. Toca de verificar isso.
Voilá! Aqui estão eles! Não sei que modelo são, mas devem ser razoáveis. Os poles estão enferrujados, e com tanta ferrugem encrustada, nem o truque da borracha de tinta resolveu. Deu para amenizar um pouco, mas nada que não se resolva! O que interessa é que funcionem.
Continuando pelas entranhas; devo dizer que nunca tinha visto nada semelhante. O corpo desta guitarra é uma sandes de maple com madeira prensada, em que o plywood é o recheio. Senão vejamos: tem um topo em maple, que chega a 1cm de espessura, com plywood a rodear toda a estrutura, e que assenta em mais um soalho de maple com cerca de 1cm. No entanto, existe uma pequena "câmara" entre o topo e o plywood, fazendo desta guitarra "chambered"? como algumas Gibson actuais; "strange this guitar is" diria Yoda... Mas adiante.
Faz deste corpo algo ligeiramente mais fino que uma Gibson ou uma Epiphone contemporâneas, mas um pouco semelhante a algumas Gibson dos finais dos anos 60, pelo que vi em algumas ocasiões. Refiro-te concretamente a uma Gibson LP Standard de 1968 que vi exposta num café em Vila Real - Johnnie Red - pertença de um famoso guitarrista da praça... no entanto, ficam ressalvadas as devidas diferenças!
Passemos para as traseiras; toca de tirar as tampas dos controlos e conferir como andam as coisas. Ah! Não esquecer de tirar os knobs para ver como andam os pots. As extremidades dos pots devem ser as únicas estruturas que não enferrujaram ao longo dos anos. No entanto, o pó é tanto que até por aqui existe.
Pots de 500k, o banal do mais banal e switch ao nível de algumas Epiphone's MIK, fraquinho, fraquinho... No entanto, tudo está bem ligado e (aparentemente) funcional.
Inspeccionado o corpo, toca de limpar tudo e puxar o lustro dentro do possível. Não se livra de uma aspiração em condições, tal a quantidade de pó e sujidade dentro das cavidades, mas isso fica para mais tarde, pois já era 1 e tal da manhã. Cheguei a testar os pu's, para ver se havia alguma "vida" dentro deles, e, para meu espanto, e com uma entrada de jack totalmente calcinada, ainda deu para ter uma resposta positiva dos pequenos. Não se livra de uma troca - esta entrada está seriamente danificada - mas eles estão alive and kicking!
Passando ao braço; gosto dos inlays, bem bonitos por sinal, no entanto, precisa de (no mínimo) um fret dressing. Parece que o anterior dono gostava de martelar e bem as primeiras 3 cordas e portanto elas estão vincadas nos primeiros frets. Veremos... Nesta fase, interessei-me em inspeccionar (e bem!) o braço, limpar a escala e polir os frets para tirar o "berdete" agarrado. Depois de uma boa limpeza, até parece outra! Até o logotipo ficou com bom aspecto! No entanto, os afinadores não deixam de ser fraquinhos mesmo após a limpeza...
E pronto, assim termina a 1ª fase dos trabalhos. 2ªfeira deve chegar a stop bar gentilmente enviada pelo alexcoupe (muito obrigado! ) e vamos ver se não necessitará de uma TOM também... se alguém tiver por aí alguma, diga alguma coisa!
Última edição por barollo em Sáb Ago 22 2015, 09:05, editado 1 vez(es)
barollo- Guitar Hero
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Idade : 45
Localização : Porto
Guitarra : Gibson Les Paul Standard '04; Gibson Les Paul Standard '95; Gibson Les Paul Classic 1960 '92; Gibson Les Paul Junior '15; Gibson SG Standard '95; Gibson ES335 '13; Gibson J-45 '15; Martin D1-12 '96.
Guitarrista : Indefinido
Data de inscrição : 05/02/2011
Re: Restauro de uma Hondo II
Vais ter muito trabalho pela frente,disso não te livras!
Realmente a Hondo era na altura o que são hoje em dia a Harley Benton ou a Jack and Dany,sem tirar nem pôr.O que interessava era construírem guitarras o mais parecidas possível com os modelos de eleição de sempre das grandes marcas (stratos,teles,LPs e SGs principalmente).
A Ibanez embarcou inicialmente numa aventura que deu excelentes cópias fieis,antes de levarem com o martelo dos tribunais por causa dos copyrights,e cessaram as cópias.No caso da Hondo e outras marcas menores,aquilo não se podia considerar cópias,mas sim réplicas de muita má qualidade,apesar das medidas muito próximas dos originais,conseguiram passar,mas tal como tu podes verificar,os materiais usados são do pior e mais barato (daí os preços baixos de venda!).
Relativamente ao uso dos DiMarzio,não vale a pena embandeirar em arco,por esta marca,apesar de fabricar excelentes pickups desde há muitos anos,nunca foi uma marca topo de gama;carradas de marcas usaram durante anos a fio vários modelos,como por exemplo o famoso Super Distortion,agora conhecido como DP100,e nas diversas variantes,tais como standard humbucker,ou stacked humbucker.
Não esquecer que os chamados pickups de topo eram marcas pouco conhecidas,caras p'ra cacete,e pouca malta as usava.A DiMarzio era e é uma marca absolutamente normal apesar de fabricar excelentes pickups.Provávelmente esses pickups que tens nessa guitarra são standard HB's,mas não deixam ninguém pendurado!
Vou acompanhar este projecto,claro...
Realmente a Hondo era na altura o que são hoje em dia a Harley Benton ou a Jack and Dany,sem tirar nem pôr.O que interessava era construírem guitarras o mais parecidas possível com os modelos de eleição de sempre das grandes marcas (stratos,teles,LPs e SGs principalmente).
A Ibanez embarcou inicialmente numa aventura que deu excelentes cópias fieis,antes de levarem com o martelo dos tribunais por causa dos copyrights,e cessaram as cópias.No caso da Hondo e outras marcas menores,aquilo não se podia considerar cópias,mas sim réplicas de muita má qualidade,apesar das medidas muito próximas dos originais,conseguiram passar,mas tal como tu podes verificar,os materiais usados são do pior e mais barato (daí os preços baixos de venda!).
Relativamente ao uso dos DiMarzio,não vale a pena embandeirar em arco,por esta marca,apesar de fabricar excelentes pickups desde há muitos anos,nunca foi uma marca topo de gama;carradas de marcas usaram durante anos a fio vários modelos,como por exemplo o famoso Super Distortion,agora conhecido como DP100,e nas diversas variantes,tais como standard humbucker,ou stacked humbucker.
Não esquecer que os chamados pickups de topo eram marcas pouco conhecidas,caras p'ra cacete,e pouca malta as usava.A DiMarzio era e é uma marca absolutamente normal apesar de fabricar excelentes pickups.Provávelmente esses pickups que tens nessa guitarra são standard HB's,mas não deixam ninguém pendurado!
Vou acompanhar este projecto,claro...
Slider56- ADMINISTRADOR
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Guitarra : Quite a lot!!!
Guitarrista : Vocal/Ritmo
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Re: Restauro de uma Hondo II
Bem verdade, Slider!
Parece que, depois de consultar fóruns, depois da "marretada" que levaram, a Hondo enveredou pelo fabrico de réplicas low cost. Até lá, e atendendo ao que muitos referem, a Hondo fazia cópias fiéis da Gibson e Fender, sendo as Les Paul produzidas com corpos em mogno, com set neck, e hardware razoável.
Parece que, depois de consultar fóruns, depois da "marretada" que levaram, a Hondo enveredou pelo fabrico de réplicas low cost. Até lá, e atendendo ao que muitos referem, a Hondo fazia cópias fiéis da Gibson e Fender, sendo as Les Paul produzidas com corpos em mogno, com set neck, e hardware razoável.
barollo- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
E pronto, assim acabou a 1ªfase dos trabalhos!
barollo- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Bem fixe, tens ai muito trabalhinho pela frente, isso fica bem com o hardware um pouco relic, não ponhas tudo brilhante e cromado, eu fiz o mesmo trabalho numa Les Paul Memphis, e tive um trabalhão enorme com esta guitarra, os niveis de qualidade são muito idênticos aos da Hondo, tive de colocar a parte eletrica toda de novo, e o braço foi todo aberto pintado de novo com trastes novos e truss rod trocado, mas não tenciono vende-la, não sou grande fan de Les Paul e esta faz o trabalho como se quer, boa continuação e força com isso.
alexcoupe- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Boas. Felizmente o braço até nem está mau, precisa de um fret dressing, no mínimo. O truss rod está imaculado e por enquanto desapertei-o enquanto não leva as cordas novas. De resto, vai precisar de uma ponte nova, muito provavelmente. Espero que nada mais. ..
barollo- Guitar Hero
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Guitarrista : Indefinido
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Re: Restauro de uma Hondo II
Pelo sim pelo não refaz-lhe o circuito todo de fio a pavio;aproveitas os pickups se estiverem em condições,e cuidado com o toggle de 2 posições,que deve ser dos modelos mais rascas (caixa rectangular).
Slider56- ADMINISTRADOR
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Re: Restauro de uma Hondo II
Acho que tenho ali uma TOM arrumada...
boa sorte com o restauro !
boa sorte com o restauro !
lore- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Se a quiseres vender, diz coisas!
barollo- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Qual é a medidas das roscas ?
lore- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Distância entre pólos: 72mm.
Queres o tamanho das cabeças,
Queres o tamanho das cabeças,
barollo- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
esta tem 74 mm entre centros e roscas de 4 mm
tb tenho uma tail tudo epiphone
tb tenho uma tail tudo epiphone
lore- Guitar Hero
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Data de inscrição : 12/09/2010
Re: Restauro de uma Hondo II
Manda fotos!
barollo- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Vao pelo face
lore- Guitar Hero
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Guitarra : afinadas
Data de inscrição : 12/09/2010
Re: Restauro de uma Hondo II
Já estive a ver!
Já te respondo!!!!
Já te respondo!!!!
barollo- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Olá novamente,
Hoje foi dia de ponte nova. O alexcoupe gentilmente cedeu-me uma tailpiece para o projecto, que, como podem ver, assenta na perfeição! Obrigado alexcoupe!
Entretanto, decidi também trocar a "tune-o-matic". Os pinos, além das cabeças muito desgastadas, estão extremamente perros e portanto vou trocar a ponte. Se alguém tiver por aí uma perdida por casa, avisem!
Vou dando novidades!
Hoje foi dia de ponte nova. O alexcoupe gentilmente cedeu-me uma tailpiece para o projecto, que, como podem ver, assenta na perfeição! Obrigado alexcoupe!
Entretanto, decidi também trocar a "tune-o-matic". Os pinos, além das cabeças muito desgastadas, estão extremamente perros e portanto vou trocar a ponte. Se alguém tiver por aí uma perdida por casa, avisem!
Vou dando novidades!
barollo- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Ficou que nem uma luva e está um bocado relicada, era da minha Memphis que levou uma em Aluminio. a tune o matic não tenho, mas olha a Fratermusic tem lá umas baratinhas que te desenrascam na perfeição.
http://fratermusic.com/store/pontes-tailpieces/pontes-guitarra/pontes-les-paul/ponte-tune-o-matic-4mm-b-161
Tens esta também por 5€
http://olx.pt/anuncio/pente-para-guitarra-estilo-les-paul-IDy2YV1.html#19ab862e3c
http://fratermusic.com/store/pontes-tailpieces/pontes-guitarra/pontes-les-paul/ponte-tune-o-matic-4mm-b-161
Tens esta também por 5€
http://olx.pt/anuncio/pente-para-guitarra-estilo-les-paul-IDy2YV1.html#19ab862e3c
alexcoupe- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Ok. Obrigado!
barollo- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Então como vai esse projecto?
alexcoupe- Guitar Hero
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Re: Restauro de uma Hondo II
Boas.
Neste momento, estamos de férias. quando voltar vou começar a por o braço em condições, começando pelos frets. Encomendei material do ebay para completar o projecto, só deve chegar nas próximas semanas, electrónica e uma tune o matic bridge, agora é aguardar.
Neste momento, estamos de férias. quando voltar vou começar a por o braço em condições, começando pelos frets. Encomendei material do ebay para completar o projecto, só deve chegar nas próximas semanas, electrónica e uma tune o matic bridge, agora é aguardar.
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Re: Restauro de uma Hondo II
Bom dia, pessoal!
É tempo de fazer actualizações ao tópico com mais alguns progressos.
O corpo aguarda a entrada de jack e uma revisão da electrónica, mas como não consigo estar parado, o braço está em "actividade". Tinha reparado quando a recebi que um dos inlays me parecia solto, daí ter começado por aí.
Toca de tirar o respectivo e colar com cianoacrilato - a boa Super Cola 3 - e tirar o excesso. Só tenho fotos do produto final, sorry! Aproveitei para limpar bem o fretboard, recorrendo a uma lâmina e aplicando pouca pressão... e até nem pareceu mal.
Aqui está o "gajo", o primeiro inlay, no sítio e sem a camada de cola por cima, que parecia um lago.
A escala limpinha. Ainda falta aplicar o lemon oil para hidratar a madeira.
Em seguida, os trastos. De facto, e à primeira vista, alguns dos trastos estavam bastante gastos em algumas zonas e o que melhor se poderia adequar seria provavelmente um refret. Mas numa guitarra destas seria um investimento que eu não queria ter e portanto procurei outras alternativas. É certo que um fret dressing seria suficiente, mas mesmo assim algumas "amolgadelas" deixaram-me preocupado. Pesquisei pela net e encontrei alguns vídeos no Youtube acerca deste problema e resolvi arriscar. Aqui está um dos links para verem o que tentei fazer:
O resultado ainda não é definitivo - tenho de arranjar um conjunto de limas em condições para isto - mas não parece mal de todo. Com um fret dressing a seguir, é capaz de ficar bastante bem!
E é tudo por agora! Over and out!
Ideias, sugestões, comentários, críticas, são sempre benvindos!
É tempo de fazer actualizações ao tópico com mais alguns progressos.
O corpo aguarda a entrada de jack e uma revisão da electrónica, mas como não consigo estar parado, o braço está em "actividade". Tinha reparado quando a recebi que um dos inlays me parecia solto, daí ter começado por aí.
Toca de tirar o respectivo e colar com cianoacrilato - a boa Super Cola 3 - e tirar o excesso. Só tenho fotos do produto final, sorry! Aproveitei para limpar bem o fretboard, recorrendo a uma lâmina e aplicando pouca pressão... e até nem pareceu mal.
Aqui está o "gajo", o primeiro inlay, no sítio e sem a camada de cola por cima, que parecia um lago.
A escala limpinha. Ainda falta aplicar o lemon oil para hidratar a madeira.
Em seguida, os trastos. De facto, e à primeira vista, alguns dos trastos estavam bastante gastos em algumas zonas e o que melhor se poderia adequar seria provavelmente um refret. Mas numa guitarra destas seria um investimento que eu não queria ter e portanto procurei outras alternativas. É certo que um fret dressing seria suficiente, mas mesmo assim algumas "amolgadelas" deixaram-me preocupado. Pesquisei pela net e encontrei alguns vídeos no Youtube acerca deste problema e resolvi arriscar. Aqui está um dos links para verem o que tentei fazer:
O resultado ainda não é definitivo - tenho de arranjar um conjunto de limas em condições para isto - mas não parece mal de todo. Com um fret dressing a seguir, é capaz de ficar bastante bem!
E é tudo por agora! Over and out!
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Re: Restauro de uma Hondo II
no fim passa com uma lixa fininha tipo 1000 e lã de aço 000, depois um pouco de massa de polir enquanto tens a escala protegida, vais ver que fica outra coisa, mas isso queria mesmo era um fret dressing.
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Re: Restauro de uma Hondo II
Eu vou usando a lixa 1000 para ir dando uns retoques... se calhar a massa de polir era porreiro, vou por isso na minha lista de compras. Thanks!
Mas vai ser alvo de fret dressing, disso não se safa!
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Re: Restauro de uma Hondo II
Não desgastes demais os fretes agora deixa um bocado para quando fizeres o fret dressing.
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Re: Restauro de uma Hondo II
Sim, só lhes quero dar alguns retoques, nada de mais. Além disso, o conjunto de limas é algo que já estava a pensar há algum tempo, portanto convém ter isso em casa, assim como algum outro material, como solda em condições, um suporte para o ferro de soldar, entre outras coisas que serão necessárias para outras reparações "minor" que por cá tenha.
Não quero ser luthier nem nada que se pareça, mas há coisas que um tipo que toque guitarra, na minha opinião, deve saber fazer para se desenrascar: trocar um pot ou uma entrada de jack, por exemplo; agora, refrets e coisas mais meticulosas não é para mim!
É por isso que este projecto calha bem, para aprender a fazer certas coisas sem ter a responsabilidade de danificar material de primeira. A guitarra terá a revisão de um profissional, é certo, mas por enquanto vai servindo para refinar técnica de soldar, trocar componentes, reparar frets, limpar/tratar escala, etc., que são coisas mais simples, para que não esteja dependente de um luthier para fazer isso, o que envolve perda de tempo... e de guito!
Não quero ser luthier nem nada que se pareça, mas há coisas que um tipo que toque guitarra, na minha opinião, deve saber fazer para se desenrascar: trocar um pot ou uma entrada de jack, por exemplo; agora, refrets e coisas mais meticulosas não é para mim!
É por isso que este projecto calha bem, para aprender a fazer certas coisas sem ter a responsabilidade de danificar material de primeira. A guitarra terá a revisão de um profissional, é certo, mas por enquanto vai servindo para refinar técnica de soldar, trocar componentes, reparar frets, limpar/tratar escala, etc., que são coisas mais simples, para que não esteja dependente de um luthier para fazer isso, o que envolve perda de tempo... e de guito!
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