Preço de combo usado

Em quanto avaliam um combo Furacão de 50 Watts do ano 1980 ou 1981? Salvo erro um de referência St 50.

Se estiver em bom estado e soar bem em todas as circunstâncias,entre 100 e 150€.Mais que isto já é esticar demasiado a corda...

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Aquilo não tem sequer efeitos, tem botões de volume de médios de graves e de agudos.
Duas saídas e hipotese de ligação headphones.
Não será demais 100 euros? é amplificador e coluna no mesmo bloco (Kombo).
Como era o som destes Furacão?
Porque avalias nesse preço?

Houve duas marcas nacionais que invadiram litelamente o país por volta dos anos 80 até início dos 90;eram precisamente a Furacão que nos dias de hoje se chama Norton (deixaram de fazer amplificadores para guitarra e baixo),e a horrorosa da Group/Sono e que presentemente se chama Acustica (made in Valongo!).

Se precisares de assistência técnica e não tiveres um bom técnico de electrónica de confiança por perto,estás agarrado;duvido muito que a Norton ainda tenha alguma coisa a ver com a Furacão em termos de alguma eventual assistência técnica.


De facto a Furacão não fabricava só amplificação para guitarra e baixo;também fabricou mesas de mistura,slaves,crossovers activos e até P.A.'s modulares de 4 e 5 vias .Tudo bem,eram réplicas de colunas sobejamente conhecidas da Martin Audio e da Community,mas funcionavam nas horas e não saíam muito caros...!


Quanto ao combo ST50,o preço que indiquei e para um exemplar em estado absolutamente irrepreensível,sem mossas nem arranhaços nem porradas evidentes o que é algo difícil,mas pode aparecer alguma coisa que nos surpreende...
De certo modo,eram amplificadores bastante simples mas muito eficazes,sendo as versões stack de 100 watts as mais procuradas,porque (mesmo nos dias de hoje...) naquela altura ter um P.A. era um luxo a que muitíssimos pouco se podiam dar ao luxo de ter...!Se conseguires o combo por um preço mais baixo,tanto melhor,mas lá está...depende do estado de conservação,uso,etc...!

A saber: não é uma marca colecionável nem tampouco tem cotação oficialmente comprovada.Vai mais do gosto pessoal de cada um.Por exemplo,uma marca russa que fez furor nos anos 90,a Sovtek com os Mig 50 e Mig 100,só tiveram o êxito que tiveram por serem considerados alternativas baratas e simples às equivalentes da Marshall...feio & forte!

Isto é só cultura.. A Acustica é tão má quanto isso? Tenho um colega organista que tem um PA de exterior (graves + topos) da acústica e está sempre a gabar aquilo...

Lionel,o que se passa é o seguinte:

a Acustica é relativamente recente em termos de mercado.O teu amigo que gaba o P.A. dele,(que até acredito que tenha rendimento para o trabalho que ele faça),se alguma vez ele tiver a oportunidade de ouvir um P.A. a sério,garanto-te que muda instantâneamente de opinião,disso não haja dúvidas!Um dos incrementos positivos da Acustica foi a inclusão de altifalantes da Emminence,o que é de facto uma mais-valia,mas atenção que o passado vergonhoso desapareceu totalmente.
A Group deixou muito má imagem e muita malta chateada;é certo que aquilo era relativamente barato,mas o desempenho era muito mau,já que se tratava de cópias muito manhosas de equipamentos de gama média.É certo que os gajos de Valongo abriram os olhos e procuraram evoluir senão bem podiam fechar a nova "loja" no dia da inauguração.Eles exportam a vasta maioria do que produzem para outros países,do mesmo modo que Portugal leva com equipamentos semelhantes de fora...!

No caso da Furacão,as coisas eram um pouco melhores,mas mesmo assim não se podiam comparar o que eles produziam com os equivalentes das marcas de referência,tal como Marshall,Laney,Martin Audio,etc...!Desapareceram e voltaram a aparecer com o nome de Norton,e só fabricam P.A.'s,tanto modulares como line-arrays.


Apanhei muitas cenas de ambas as marcas pela frente;quando era Furacão,a maioria ainda passava,mas se alguém aparecesse com um amp da Group,era logo convidado a deixar o "gerador de ruído" de parte a usar um dos spares da equipa...

Ok, querendo investir num P.A. exterior antigo para poupar alguma croas em relação a uma coisa nova que marca temos de escolher? Montarbo, CVA? Não há grande escolha em Portugal em segunda mão.

Depois existe outro problema, tendo um PA destes (vamos dizer com 15anos), mesmo que modulável, está fora de questão usar parte dele num bar... Ocupam muito espaço, a solução é ter dois PAs?

A HK tem algumas alternativas muito boas apesar dos preços algo agressivos;estou a falar de sets com subgrave mais dois satélites.Há cerca de dois anos alinhei com uns amigos ao ar livres e o P.A. era um HK com sub de 15" e dois satélites de 10 ou 12.Uma mesa de mistura analógica da Mackie,uma rack com algum processo de sinal e aquilo gritou nas horas sem stress!!!

Vê na Thomann os compactos amplificados (sempre sai mais barato que comprar cá!).A chatice é que a maioria dos bares raramente têm equipamentos com um mínimo de qualidde,e levar para lá equipamento de fora há sempre o problema do espaço...


Para a rua,um modular com dois subs e dois a quatro tops de cada lado,já é qualquer coisa a considerar!

Para dentro de casa,normalmente a solução é ter um par de colunas de tripé com o mínimo de 300 watts reais (não quer dizer que tenha de berrar no prego!!!),e uma mesa de mistura,mais slave,efeitos etc,ou então uma mesa amplificada já com alguns extras.

pois mas isso já muita pasta.... Tenho que procurar outra alternativas...