Que belo amp a válvulas...

Bem depois daquele desafio entre VOX vs Fender venho aqui com outra pergunta para tentar animar isto:

A pergunta desta vez é... que amps é que vos impressionaram e que pensaram que eram a válvulas, mas afinal eram solidstate? Isto vem da eterna questão de amps a vávulas vs solid state e os chamados "tube snobs".

Bem já houve um amp ss que vos supreendeu tanto?

E para começar com o mote começo eu pelo famoso Roland Jazz Chorus 120. Pensava sinceramente que era a válvulas para ter aquele clean de matar. Mas afinal é ss, o que na altura foi uma agradável supresa.

O meu Hiwatt!!!! Surpreendeu-me de tal forma que tive de arranjar um




Mas há muitos mais, hoje em dia há solid states que têm um som clean que pouco fica a dever a certos amps a válvulas....

Agora venham os mais conservadores e crucifiquem-me.... lol

Hoje em dia há SS que têm melhor cleans do que os valvulados?! Para mim os valvulados só são melhores, muito melhores, no overdrive.

Em clean e distorções pesadas os SS não são piores, são diferentes. Os gajos do jazz e do metal usam os dois tipos e sem problema.

Isto da discussão valvulado vs digital vs SS é como SC vs P90 vs HB. O bom é o que nos soa bem. Para quê etiquetar as coisas?

O Tech 21 Trademark 60 é um caso de SS que não me importava nada de ter.

Há uns bons 25 anos (talvez mais... ),tive a oportunidade de experimentar durante uma semana um combo que aparentemente parecia ser mais um produto acessível para guitarristas;tratava-se de um combo de 100 watts com reverb,2X12",de uma marca práticamente desaparecida do mercado : LEM
Ainda era de concepção rudimentar solid state,ou seja nada de emulações,efeitos especiais,fogo de artifício,etc...tinha o essencial que era um ou dois preamps completos (volume,gain,bass,middle e treble),para além de um master volume e um pot de reverb.Que eu me lembre não tinha effects loop,nem footswitch,mas aquela besta tinha um som devastadoramente alto e limpo quanto baste!!!! Em certas alturas fez-me lembrar outra glória dos solid states absorvida pela LAney : a H||H. Sem dúvida alguma que o Roland JazzChorus nas suas 3 versões é a pedra de toque na classe!

É certo que tanto a válvulas,como a transístores e até mesmo no híbridos,há de tudo:horroroso,mau,manhoso,mais-ou-menos,aceitável,interessante,bom,muito bom e até fora de série.Basta procurar com atenção e saber pôr os gajos a dar o que têm.Por vezes apanham-se amps que encostam-se ao passado glorioso que os lançou e enganam os mais desprevenidos ou menos batidos.A partir do momento em que a maioria das marcas decidiu deslocar a produção massiva dos equipamentos de gamas média e baixas para o oriente,já nada me espanta...!
Felizmente que os modelos de gamas mais altas têm outro tratamento e controles de qualidade ainda que à custa de preços mais elevados.A escolha é de cada um consoante os gostos e os estilos de eleição.

Tenho de discordar aqui com o amigo NSCAMPOS pelo seguinte motivo: por incrível que pareça,os melhores sons absolutamente limpos e cristalinos que já tirei e sem grande esforço foram através de combos a válvulas com uma idade muito respeitável e desprovidos de mariquices (leia-se emulações,efeitos onboard e outras inutilidades!);a saber,Magnatone combo,Fender Twin Reverb e DeLuxe Reverb,e muito especialmente Vox AC30/6 TB,sendo o primeiro de meados dos anos 60,os Fender de finais de '60 e o Vox de '68.

Já tive carradas de gear ao longo de mais de 30 anos e também já me desfiz de mais de 90%.Presentemente tenho um combo que por sinal é construído para instrumentos electro-acústicos,não estraga som a nada,e porta-se muito bem quer com guitarras elactro-acústicas quer com eléctricas de corpo sólido.Nada de especial,mas tem muita qualidade,som quanto baste,alguns efeitos onboard que até ajudam bastante,e uma flexibilidade de patch que nunca mais acaba...!Gosto!

Acredito que sim, e não discordo de nada. Como acredito que haja quem prefira os sons limpos de um JC120 ou de um Polytone. O que eu digo é que o bom e o mau depende de cada um.

Durante muitos anos, como amador, dediquei-me à fotografia analógica, que troquei pela digital quando deixei de ter tempo para o quarto escuro. Era praticamente um religioso do analógico, de focais fixas e quarto escuro mas a verdade é que depois de ter trocado pelo digital, zooms e photoshop e nunca voltei atrás e não me arrependo. A fotografia ensinou-me uma coisa: as câmaras e lentes são ferramentas. É porreiro ter ferramentas boas, confortáveis. Mas não passam disso. O Willy Ronis usou durante anos câmaras Foca e depois umas Pentax de entrada de gama com zoons baratos. Foi um génio da fotografia. Eu conheço muita gente com Leicas e 'blads que faz snapshots tipo «telemóvel».

Com as guitarras é o mesmo. É porreiro ter material bom, facilita muito, mas no fundo, são apenas ferramentas. Daí que tenha por vezes recaídas de GAS (agora ando a ver se compro uma acústica parlour...) mas que já esteja melhor. Não tenho um amp a válvulas, sei que vou ter, mas só quando puder e não vou comprar por comprar. Vou comprar o melhor que puder mas sei que vou ser ser um fraco guitarrista com qualquer amp, seja ele um Bugera ou um Victoria...

E quando o GAS ataca mais forte, penso: se o Seasick Steve tira este som com um Roland Cube (30?) porque é que não hei-de ficar contente com o meu Mustang?

de facto existem alguns SS que tem melhores cleans do que alguns valvulados , alias posso dizer que eu prefiro o som"clean" do meu fender frontman ao som da minha valveking "ok são amps de entrada de gama mas estou a falar pela minha experiencia com amps que tenho e nao vou falar de amps onde toquei 3 ou 4 vezes durante 5 min ."

quanto aos híbridos também tem muito que se lhe diga, para mim híbridos como o Marshall Valvestate são transistorizados com uma válvula no pre e não um hibrido real, para mim um hibrido deveria ser um amp com o power ou pre 100% valvulado e o resto transistorizado e o que os fabricantes normalmente fazem é meter apenas uma valvula no pre á entrada ou saida do circuito de pre para dar assim um toquesinho a valvulado e depois comercializam como se fosse um hibrido a 100%

De momento estou parado e não tenho nenhum projecto em vista,pelo menos para os próximos tempos,mas se tivesse de voltar a fazer estragos iria directamente para um Fender Excelsior precisamente por ser simples,a válvulas e muito flexível para algumas mods que andam em estudos um pouco por toda a parte.Há amps bem melhores,mas este gajo canta de uma maneira muito especial que eu gosto... (qualquer dia...!)

^aprovo. testei um na musicarte no porto e aquela coluna de 15 polegadas dá uns belos sons.

Eu experimentei há coisa de um mês e tal na Lismúsica em Lisboa...e comecei a ter insónias para além da conta do G.A.S. ter disparado astronomicamente...

Pessoalmente, adoro o meu Roland GC408... clean fantástico, OD "old school" e muito versátil! 100% SS e grande som!

Ainda não ouvi nenhum Excelsior ao vivo, mas alguns vídeos são prometedores (o que vale o que vale, já se sabe...).

O estranho é o que se vai lendo sobre ele nos foruns sobre o headroom. Uns dizem que tem muito e outros que tem pouco. Não é estranho haver posições diferentes sobre o mesmo amp, o estranho é haver sobre o headroom, que costuma ser, de certa forma, consensual.

Bom, e respondendo à pergunta inicial (que amps é que vos impressionaram e que pensaram que eram a válvulas, mas afinal eram solidstate?) e pedindo desculpa por ter levado a conversa para outro lado, a mim foi um Pathfinder 15R (que diziam ir ser descontinuado mas que tem, afinal uma nova versão. A 100€ manda para canto muitos dos valvulados que andam para aí a mais do dobro do preço).

A Feist usa geralmente dois:

Eu continuo a gostar mais de um bom amp a válvulas para tudo.
E do que tenho ouvido, para o meu gosto:

Mau amp a transístores e mau amp a válvulas = ambos para esquecer

Bom amp a transístores > mau amp a válvulas

Bom amp a transístores < bom amp a válvulas

Ainda existem os casos excepcionais de amps SS tipo fractal axefx e kemper profilling amplifier, que impressionam completamente pelo som que têm, mas mesmo neste caso, continuo a preferir um bom amp a válvulas a qualquer alternativa SS, mesmo no caso desde dois últimos exemplos.

nao fosse o teu username valve adicted

Pois... é por aí...

hehe

Sinceramente, eu até achava piada em encontrar um amp a transístores que soasse melhor, mas ainda anda longe disso.

As vantagens são conhecidas por todos... "zero" manutenção (a não ser que haja um azar e avarie), são bastante mais baratos desde novos...

Mas quanto a som ainda levam muita "coça" dos a válvulas, se no que toca a som limpo até possa haver alguma discussão (embora já tenha dito qual a minha preferência e por larga margem), no que toca a distorção é que não me parece que haja comparação possível.

Mas vá, para falar a favor dos amps SS, o kemper e o axefx, embora sejam caros, estão no bom caminho.
Acho que o preço é justificado por uma performance excelente para o que são.

E, ainda assim, é uma questão de preferência. Sempre.

O Jonny Greenwood usa um Vox AC30 para os sons limpos e um Fender 85 para a maioria da distorção.

por nscampos Hoje à(s) 08:41

E, ainda assim, é uma questão de preferência. Sempre.

O Jonny Greenwood usa um Vox AC30 para os sons limpos e um Fender 85 para a maioria da distorção.

eu acho que o som de cada musico passa muito por ai, do gosto que o musico tem e do som que quer/necessita...

por exemplo toda a gente sabe que os metallica usam amps mesa, diezel e por ai fora mas o james hetfield usa sempre um roland JC para os cleans

mais um exemplo é o wayne statics dos statics x que usa um marshall Mg em estúdio e ao vivo



mais um caso de um gajo que usava 90% das vezes que tocava um amp SS é o dime darrell



mas atenção que o kit de unhas e os técnicos também dão uma boa ajuda a o som sair porreiro

Para todos os efeitos,conta muito o gosto pessoal de cada um.Os amplificadores,sejam a válvulas,transístores ou mesmo híbridos,são como as guitarras:há de tudo um pouco,desde o muito mau até ao muito bom,e não vale a pena estarmos a usar clichets do tipo "os amps X são melhores que os amps Y",porque existem inúmeras variantes desde a construção,escolha de componentes,já para não complicar ainda mais (fontes sonoras!).

É extremamente difícil determinar o que é o som ideal para esta ou aquela situação,porque aqui já entra o gosto pessoal de cada um,o estilo de música,o tipo de guitarras que usa,etc,etc...!As variantes são inúmeras e dá muito pano para mangas...!

Ao longo destes anos todos já ouvi um pouco de tudo,desde amps absolutamente excepcionais,outros mais vulgares e outros ainda absolutamente horrorosos,isto tudo independentemente de serem a válvulas,solid state (transístores e/ou integrados!),e híbridos de várias configurações.O que nos agrada individualmente pode até nem ser o ideal,mas se nos agrada isso basta!Agora entrar em esquemas de retórica barata a dizer por exemplo que os amps a válvulas são os melhores,ou que os solid state são os piores,isso é demasiado subjectivo e controverso,porque em mais de 30 anos de "guerra" já vi de tudo em todos os formatos e configurações possíveis,e acreditem que em qualquer tipo de amplificadores há de tudo,desde o absolutamente horroroso até ao absolutamente excepcional,preços e disponibilidades à parte.

A escolha fica ao critério e ao gosto de cada um!

eu uso dois dois tipos.......... tudo depende de amp para amp, mas dizer que uns são melhores que outros não faz sentido nenhum.

infelizmente nem toda a gente tem essa noção ...

aposto com quem quiser que se perguntarem a algumas pessoas porque motivo um valvulado " é melhor" que um transistorizado apenas vão responder que tem um som mais quente e não passam dai, e nem conseguem explicar o motivo disso, pelo menos aqui na minha terra é assim, já toquei com um baixista que me disse que não tocava com ele com o meu line6 spider, que se não tivesse um valvulado não entrava para a banda " este gajo é um daqueles anormais que tem rios de dinheiro que compra tudo do bom e do melhor e pensa que toda a gente é como ele, escusado sera dizer que é um baixista muito básico que acha que toca bem porque tem um baixo de X euros mais uma head e cab de mais X euros, é mau musico e como pessoa também não vale grande coisa ..."

E lembrei-me agora de outra pérola na classe ss e que por cá é pouco conhecida, é considerado a um dos melhores amps ss de sempre!!!

Os grandes Lab Series L5!!!!

Os L5 e, não esqueçamos, os L6.

E andam por aí outros bons: Ampeg, Genz Benz, Trace Elliot, Sunn, Randall, Tech 21, Ross...
Alguns Fender e Peavey dos anos 80 que se arranjam mais baratos do que os pequenos de 5w a válvulas e, acho eu, muito superiores. Os Yamaha G e DG também, por exemplo. Muita coisa.
Estamos na época de ouro dos SS usados com colunas de 12".

Do que é que te foste lembrar...!

Sensívelmente na altura que tive o meu combo H||H IC100S,também usei por vezes um combo LAb Series L5 e digo-vos que deixou algumas saudades.

Naquele tempo os P.A.'s ou custavam a nota preta ou eram ainda muito rudimentares;quando muito usavam-se amplificadores até 8 canais para vozes e o resto da malta saía à força do backline...! Bons tempos!!!!!

Esses amplificadores eram construídos pela Gibson e nos dias de hoje são coleccionáveis!

Sei de um gajo que está a vender um L5 por 600€

É um bom amp mas esse preço é simplesmente um abuso...

Se estiver em estado irrepreensível e com todos os specs de origem,os preços de mercado andam perto disso (350/550).