O Kemper parece que veio mesmo revolucionar coisa

Skaven, o conceito do carril já foi aplicado mas sinceramente vejo mais problemas que vantagens...

http://www.guitarristas.info/noticias/pole-position-guitarra-pastilla-deslizante/5161

Ahah, não fazia a mínima ideia, obrigado por partilhares a informação!

Estéticamente tal como eu tinha pensado não fica lá assim muito bonito mas essa guitarra da fotografia permite-te uma série de sonoridades que poderão ser muito interessantes.

Pontualmente pode servir para algo mas... a meu ver limita um bocado. Mais uma vez voltamos às ferramentas de estúdio olho para esta guitarra como algo assim em vez de algo que usasse ao vivo...

Além de que já estou a imaginar o terror de limpar o pó...!

Isto é a mesma guerra que entre o pessoal dos efeitos analógicos e digitais, dos
amps solid state e a válvulas... É ouvir e comparar e decidir por si próprio.
Obviamente que o kemper ganha no que diz respeito a versatilidade.

Skaven: se não me engano, a parker fly permitia virtualizar tanto a posição como a
inclinação dos pups.

Eu já tinha pensado imensas vezes nisto:
"Em vez de um switch para escolher 2 ou 3 pickups porque não apenas um que deslize? Assim consigo muito mais sons!" Mas afinal já alguêm teve esta ideia... .

Claro que há problemas, a impossiblidade de juntar pickups é um deles mas eu aplicaria se calhar mais isto a HBs do a SCs e... não fica lá assim muito bonito não mas não deverá ser impossível arranjar um design mais user friendly (digo eu).

A verdade é que a guitarra que mostraste em termos de sonoridade deve ser um espanto.

Skaven: se não me engano, a parker fly permitia virtualizar tanto a posição como a
inclinação dos pups.

Não sabia... .

Imaginem estar a tocar com o pup deslizante e o roadie não ter apertado os parafusos!
Slide guitar, indeed...

Eh pá... ou eu sou MUITA VELHO ou então não sei... mas para mim Distorção é um Efeito... essa do eu toco Metal não uso efeitos fez-me rir (no bom sentido).

Eu nos meus tempos de "muita maluco e cabelos ao vento" qq gajo que pudesse e custava até ter, mas tinha sempre o básico:

- Compressor/Sustainer---Distortion---Equalizer---Chorus/Flanger (mas nem sempre) sem falar num Noise Gate que para mim é um FX


No mínimo são 3 FX's e como a palavra High Gain que tá muita na moda hoje... isto em inícios de 90 High Gain era ter 2 pedais de distorção, cada um mais manhoso que outro (pq os Boss's era super caros) a dar pastilha, soava a um enxame de abelhas com o Cio, mas na altura até tinha um  certo power Hoje como os Amps são mais acessíveis e brutais, usa-se a Distort do Amp.

Mesmo hoje eu aqui a usar só Software tenho sempre um Gate-Comp-Distort do Amp-EQ e às vezes meto os Delays/Reverebs para brincar aos solos ou tentar brincar aos Solos

Não ter efeitos para mim é ligar ao Amp e tocar Clean

Ou podemos ir ao preciosismo de considerar a equalização do amp um efeito.
Ou a própria amplificação como efeito...
Tá bem, eu calo-me!

De qualquer forma, o meu primeiro amp (single channel, 25 watts SS ou qualquer
coisa assim) dava distorção sem pedais... ou peidava-se em distorção.

meu primeiro amp (...) dava distorção sem pedais... ou peidava-se em distorção.

,
O meu também. A marca era Torque e era algo deste género:

Tive um Torque de 60 watts sem speaker (ainda deve existir o post no DIY...) levou
colunas de autorádio e a partir de meio volume dançava sozinho porque lhe montei umas rodinhas devido à meia tonelada que ficou a pesar.
O primeiro nem sei de que marca era... parecia os practice amps da Fender pequenos.

É  a eterna discussão....

Eu por exemplo, tenho um hiwatt ss e um vox ac15, cleans prefiro de longe o hiwatt, para mim dos melhores cleans que já ouvi com headroom a montes, mete o ac15, a válvulas que custou o triplo do preço, a um canto. Overdrives, sons mais pesadotes e afins, obviamente o vox ganha! Contudo o hiwatt com bons pedais tb anda lá muito próximo, próximo demais até.

Ok, são amps diferentes, mas se por algum motivo tiver de me desfazer de um deles, actualmente optava por despachar o ac15, pois o outro acaba por ser mais versátil e sei que tudo o que lhe meter à frente vai soar bem aos meus ouvidos!

O kemper tem tudo o que possamos imaginar e mais qq coisa, até  coisas a mais na minha opinião, em termos de versatilidade, facilidades de edição, gravação, enfim.... está realmente noutro campeonato mas lá está, não é para todos, tem tudo a ver com as necessidades, prioridades e gostos de cada um.

Para um gajo como eu que gosta das coisas simples, porcas e feias não serve. Mas para quem gosta de jogar com várias variantes acaba por ser dos melhores amps disponíveis no mercado.

Pontos fortes e fracos, obviamente que os tem, exactamente com qq outro amp, seja ele novo ou velho, caro ou barato....

mpexus, tens razão! mas quando falei em efeitos referia-me a coisas externas ao amp a única coisa que alguma vez usei e apenas uma vez foi o pedal de switch de canais!

Qualquer dia nem precisamos de gear algum;imaginem-se no ambiente dos filmes "Tron"...é só seleccionar o que queremos e com queremos...  (era bom,não era...?!)


Davidlopes...um dos meus primeiros amps foi um Torque de 100 watts e chegava-se à frente que nem um leão!!! (...e foi barato,diga-se de passagem!)

Eu pessoalmente considero a Distorção um FX, mesmo a de Amp, mas não considero o Bass/Mid/Treble como FX.

Acabou por se tornar um efeito depois de alguém ter saturado tanto um amp/preamp e ter dicidido levar as coisas um pouco mais longe...

Já não sei onde vi, mas quem começou com Distorção foi um gajo de Blues em 1920-30 que tinha um Amp com o Tweeter rebentado, mas gostava do som distorcido que dava e gravou assim.

Acho que foi num Documentário que vi isso mas não me recordo qual, assim que encontrar meto aqui o link.

Bom já que tenho o Kemper deixa cá dar uma palavrinha sobre isto.

Eu adoro o meu Kemper acho que foi o melhor investimento que alguma vez fiz e não me arrependo nada do preço que paguei.

Até porque há quem tenha guitarras de 2000€ Amp de 1000€ e pedais a montes, e não tem a varieadade o sons que se pode tirar com um Kemper.

O Kemper ligado a um bom Power Amp é fantastico, no meu caso o ENGL só tenho a dizer bem desta configuração, mas lá está uso esta configuração para tocar em casa, e até estou a pensar Micar com um SM57 e um Ribbon para ver a differença na gravação.

O Kemper ligado direto para gravação é preciso encontrar um bom profile ou mesmo 2 profiles um para ritmo outro para o solo, é muito bom sim e nunca tive nada igual para me dar a qualidade que tenho hoje para gravar.

O Kemper ligado a colunas Activas FRFR é espetacular mesmo, o problema é que uma boa coluna são quase 700€ e para o stereo é o valor x2 Esta configuração deve ser a melhor de todas, pois já exprimentei mais de 15 colunas ativas e a que mais gostei foi sem duvida a Yamaha DXR12 e a Line6 LT-2.

Acho o Kemper ideal para tocar em casa, gravar e tocar ao vivo, e não acredito que desvalorize para menos de metade dentro de 5 anos.
Posso dizer que a nivel de modeladores prefiro o Kemper ao fractal, 11rack POD etc etc pois o que importa é a qualidade de reprodução de um aplificador e não a quantidade de efeitos. Qualquer dia ainda compro o Eventide H9

@mpexus, A historia é essa mesmo, e foi num dos ensaios o Amplificador caiu no chão e passou a fazer distorção e ainda bem

Thomas, mas para alguém como tu, que estás sempre a gravar (ainda bem) e que dás
uso ao material, o Kemper foi de facto um investimento, até porque acredito que daqui
a 20 anos ainda o tenhas em cima da secretária.
Para mim, por exemplo, já tenho material a mais para o uso que lhe tenho dado, mas
ainda tenho a esperança de ter tempo quando a miúda crescer mais um pouco, daí
investir em material mais baratucho que dá para o gasto...
Assim que assinar com os Alter Bridge ou os Maiden, faço um upgrade ao rig.

tenho a esperança de ter tempo quando a miúda crescer mais um pouco

,
eu também já fui como tu.... e entretanto... nasceu mais uma miúda!!!!

Chama-se ter tempo a mais entretanto

Pois, mas eu já fechei a loja! Não há mais fraldas depois desta!

A minha também já tava fechada!!!

Sim, mas a minha foi fechada cirurgicamente por questões de saúde da Maria.

velkan escreveu:acknowledgement, não digas uma coisa dessas que o GAS é uma coisa séria

é verdade que devemos acima de tudo encarar como ferramentas... mas neste caso nem é uma gimmick de marketing, o Kemper é realmente bom e uma excelente mais valia em estúdio sobretudo.

xD eu só consigo encarar isso com sarcasmo eheheh



PS - tenho que confessar que concordo com o post do Waltheer

O Kemper não é um amplificador (ou neste caso um pré-amplificador) nem um emulador. O que o kemper veio trazer à indústria, foi revolucionar o conceito da modelação:
-Enquanto que a line6, fractal, boss, tc electronics e afins inserem uns modelos próprios e uma emulação de alguns amps famosos, o kemper é um profiling amp, sendo que NECESSITA de um amp real" dador" para fazer essa emulação. O princípio é similar ao uso de impulses.

Agora, se o kemper soa igual ou melhor que x amp ou que a emulação dsp de determinado amp?

-Food for thought:

Vamos supor que 4 utilizadores aqui do forum têm o mesmo amp. um soldano por exemplo.
-até vamos supor que eles têm todos a mesma idade e cuja variação entre eles é (de fábrica) near zero.
-Ora continuando com a nossa suposição, os quatro amps já foram revalvulados...
cada user escolheu um determinado conjunto de válvulas (seja lá porque razão for), mas um dos users não afinou o Bias e tem as válvulas running too cold...

Para finalizar o nosso exercício mental, cada um destes quatro soldanos é, obviamente usado com uma guitarra (aqui interessa-nos é o tipo) diferente. Vamos fazer uma snapshot dos 4 amps para um kemper.

Pergunta: qual é que soa como um Soldano? E como é que se compara em relação às emulações de soldanos da line6 ou da eleven?

E é aqui que software como o Peavey Revalver e o Bias entram...

há coisas que é tipo discutir o sexo dos anjos.


e é errado fazer afirmações absolutas, como digital > analogico ou vice versa. são caminhos diferentes que existem para pessoas que pretendem fazer som com aparelhos diferentes. apenas isso. devem tentar ver as coisas como elas são e não por termos de comparação.

isso é como 2 alunos a compararem as notas um do outro para justificarem pontos aqui e ali. é errado. cada um deve valer por si só e deve ser capaz de justificar a sua capacidade intelectual por si mesmo sem necessitar de se comparar.

para mim vale o mesmo para estas conversas de gear, não faz sentido comparar alhos com bugalhos.

é que nem comparam cenas identicas mas concorrentes como kemper vs axe vs elevenrack vs pod hd pro vs whatever.
isto são tudo produtos com o objectivo de simular coisas.

comprar um kemper a um twin é pegar em 2 opostos do sistema solar, como o sol e plutão e tentar compara-los.

estão a tentar comprar 2 aparelhos dos + diferentes entre si: topologia de circuitos, materiais de construção, métodos, objectivos de construção, forma como o som é criado/produzido. etc etc etc.

+ 1 vez, não sou a favor nem contra kemper nem nada. nem defendo bandeiras. acho que é esse o erro, é que quase toda agente vêm com 1 bandeira na testa a dizer "digital" ou "analogico". ou então que misturam coisas no mesmo saco.
um compressor em estúdio é a mesma coisa que um pedal de compressor? serve para o mesmo?